Agência Panafricana de Notícias

Angola encerra campanha eleitoral

Luanda, Angola (PANA) - A campanha para as eleições gerais de 23 de agosto corrente, em Angola, encerra à meia-noite desta segunda-feira, estando o dia seguinte reservado à reflexão para o voto, em conformidade com a lei eleitoral angolana.

A campanha teve início a 23 de julho passado, e permitiu às seis formações políticas concorrentes percorrer quase todo o território nacional, promovendo comícios populares e outras atividades de propaganda partidária para conquistar os eleitores.

Nestas eleições, as quartas na história do país desde a independência em 1975, os Angolanos serão chamados às urnas para, num mesmo ato, eleger diretamente uma nova Assembleia Nacional (Parlamento) e, indiretamente, um novo Presidente da República e o Vice-Presidente.

Para além do partido no poder (MPLA) e do principal partido da oposição (UNITA), participa também no pleito a Convergência Ampla de Salvação de Angola-Coligação Eleitoral (CASA-CE),
que atualmente ocupa a posição de terceira força política nacional.

Os outros concorrentes são o Partido de Renovação Social (PRS), a Frente Nacional para a Libertação de Angola (FNLA) e a Aliança Patriótica Nacional (APN).

Para o escrutínio presidencial, o MPLA (Movimento Popular de Libertação de Angola) candidatou-se através de João Manuel Gonçalves Lourenço, até então ministro da Defesa e vice-presidente do partido, que vai competir com Isaías Samakuva, da UNITA (União Nacional para a Independência Total de Angola), e Abel Epalanga Chivukuvu, da CASA-CE.

São ainda candidatos presidenciais Benedito Daniel (PRS), Lucas Ngonda (FNLA) e Quintino Moreira (APN).

Nos termos da Constituição angolana, é eleito Presidente da República o primeiro da lista de candidatos a deputados apresentada pelo partido mais votado nas eleições gerais, enquanto o segundo da lista corresponde automaticamente a Vice-Presidente da República.

-0- PANA IZ 21ago2017