PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Angola defende soluções para atenuar conflito tribal na RDC
Dundo, Angola (PANA) - O ministro angolano das Relações Exteriores, Georges Rebelo Chikoti, defendeu a necessidade de se encontrar soluções para atenuar o conflito étnico e tribal em curso nas províncias do Kassai e Kassai Central, na República Democrática do Congo (RDC).
Chikoti falava num encontro que manteve sexta-feira, na cidade do Dundo, na província angolana da Lunda-Norte (nordeste), com o seu homólogo da RDC, Leonard She Okitundu, com o governo da província da Lunda-Norte e com os órgãos do sistema das Nações Unidas, para abordar o conflito e a situação dos refugiados da RDC em Angola.
Para o ministro angolano, os recursos que Angola pode mobilizar são poucos e, neste momento, o país conta com a ajuda do sistema das Nações Unidas para assistir os refugiados.
Acrescentou que Angola está a trabalhar com a comunidade internacional para mobilizar mais apoios, tendo em conta o número elevado de refugiados que chegam diariamente à Lunda-Norte.
Por isso, solicitou o engajamento de todos, de modo a que se juntem aos esforços do Governo angolano para criar as condições necessárias para a sobrevivência dos cidadãos refugiados.
“É necessário que a dimensão do conflito na República Democrática do Congo se atenue, para que o fluxo de refugiados se possa reduzir e, ao mesmo tempo, possamos, em conjunto, mobilizar uma campanha maior de ajuda humanitária,” realçou.
Os ministros das Relações Exteriores de Angola e da RDC visitaram o centro provisório de acolhimento de refugiados da Cacanda e os feridos internados num dos hospitais do Dundo.
A Lunda-Norte partilha 770 quilómetros de fronteira com a RDC e, de 17 de março até 18 de maio deste ano, entraram na província, 24 mil 434 refugiados, dos quais 9 mil 946 são crianças, 15 mil receberam cartões de assistência.
Mussungue e Cacanda são as localidades que acolhem provisoriamente os refugiados do Congo que serão transferidos para um centro que está ser preparado com as melhores condições no município do Lôvua.
-0- PANA ANGOP/IZ 21maio2017
Chikoti falava num encontro que manteve sexta-feira, na cidade do Dundo, na província angolana da Lunda-Norte (nordeste), com o seu homólogo da RDC, Leonard She Okitundu, com o governo da província da Lunda-Norte e com os órgãos do sistema das Nações Unidas, para abordar o conflito e a situação dos refugiados da RDC em Angola.
Para o ministro angolano, os recursos que Angola pode mobilizar são poucos e, neste momento, o país conta com a ajuda do sistema das Nações Unidas para assistir os refugiados.
Acrescentou que Angola está a trabalhar com a comunidade internacional para mobilizar mais apoios, tendo em conta o número elevado de refugiados que chegam diariamente à Lunda-Norte.
Por isso, solicitou o engajamento de todos, de modo a que se juntem aos esforços do Governo angolano para criar as condições necessárias para a sobrevivência dos cidadãos refugiados.
“É necessário que a dimensão do conflito na República Democrática do Congo se atenue, para que o fluxo de refugiados se possa reduzir e, ao mesmo tempo, possamos, em conjunto, mobilizar uma campanha maior de ajuda humanitária,” realçou.
Os ministros das Relações Exteriores de Angola e da RDC visitaram o centro provisório de acolhimento de refugiados da Cacanda e os feridos internados num dos hospitais do Dundo.
A Lunda-Norte partilha 770 quilómetros de fronteira com a RDC e, de 17 de março até 18 de maio deste ano, entraram na província, 24 mil 434 refugiados, dos quais 9 mil 946 são crianças, 15 mil receberam cartões de assistência.
Mussungue e Cacanda são as localidades que acolhem provisoriamente os refugiados do Congo que serão transferidos para um centro que está ser preparado com as melhores condições no município do Lôvua.
-0- PANA ANGOP/IZ 21maio2017
