Angola aprofunda esforços para construir "África que queremos", diz diplomata
Luanda, Angola (PANA) - Angola está a aprofundar os esforços para construir "a África que queremos, uma África ligada, integrada e confiante na sua identidade”, declarou este domingo ministro angolano das Relações Exteriores, Téte António.
disse na manhã deste domingo, em Aswan, Egipto, que
Téte António fez este pronunciamento na manhã deste domingo, em Aswan, no Egito, na cerimónia de abertura da 5.ª edição do Fórum para a Paz e Desenvolvimento Sustentável, que decorre até segunda-feira nesta cidade turística e comercial egípcia.
O também presidente do Conselho Executivo da União Africana afirmou que, face à persistência das guerras na Europa, no Médio Oriente e no Sahel, e à multiplicação das emergências climáticas, o continente africano continua a demonstrar que o diálogo é a melhor escolha para a obtenção da paz, investindo na prevenção, na inclusão e na governação, ao invés da divisão e da dominação.
Apontou , também, que África se encontra atualmente numa encruzilhada global, desafiada pela mudança de alianças, pela instrumentalização da interdependência e pela erosão da confiança na ordem multilateral.
Na sua ótica, este é o momento de África despertar e falar não como um continente à margem da história, mas como um ator central na construção de um novo equilíbrio global, baseado na justiça, no respeito e na prosperidade partilhada.
Acrescentou que os africanos são herdeiros de uma história de resiliência, da escravatura ao colonialismo, das armadilhas da dívida do passado às desigualdades estruturais do presente.
Nesta ocasião, foram ouvidas mensagens de paz e de união nas vozes de Suas Excelências Abdel Fattah Saeed Hussein Khalil el-Sisi, Presidente da República Árabe do Egito e de António Guterres, Secretário-Geral das Nações Unidas, clamando por “uma África sem guerra, mais unida e reconciliada.”
A 5.ª edição do Fórum de Aswan para a Paz e Desenvolvimento Sustentável.esta a explorar soluções inovadoras e planeamento estratégico para resolver os desafios de paz, humanitários e de desenvolvimento mais urgentes do continente, com foco no empoderamento das mulheres e dos jovens, segundo o chfe da diplomacia angolana.
-0- PANA JA/DD 19out2025

