PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Amnistia Internacional acusa Exército de perseguir apoiantes de Gbagbo
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – A organização internacional de defesa dos direitos humanos Amnistia Internacional (AI) declarou quarta-feira que as Forças Republicanas da Côte d'Ivoire (FRCI) perseguem os militantes do Presidente destituído, Laurent Gbagbo.
« Os direitos humanos continuam a ser violados face a militantes reais ou supostos de Gbagbo, tanto em Abidjan como no oeste do país », declarou num comunicado Gaetan Mootoo, pesquisador da Amnistia Internacional para a África Ocidental.
« O mutismo de (Presidente) Alassane Ouattara face a estes atos poderá ser visto como uma luz verde », acrescentou.
Ele acusou igualmente os combatentes de Gbagbo de cometer atrocidades e crimes contra a humanidade durante os seis meses que durou a crise pós-eleitoral.
A AI afirma que « tudo começou com uma série de massacres sistemáticos e visados cometidos pelas Forças Republicanas de Ouattara ».
« Elas invadiram o quintal e expulsaram as mulheres. Depois elas instaram os homens a alinhar-se e pediram-lhes para revelar as suas identidades e mostrar os seus bilhetes de identidade antes de os executar”, declarou uma mulher citada pela AI.
A AI acusou igualmente a força das Nações Unidas estacionada perto de Duekoue de nada ter feito para impedir os massacres.
-0- PANA AA/BOS/ASA/AAS/SOC/MAR/TON 26maio2011
« Os direitos humanos continuam a ser violados face a militantes reais ou supostos de Gbagbo, tanto em Abidjan como no oeste do país », declarou num comunicado Gaetan Mootoo, pesquisador da Amnistia Internacional para a África Ocidental.
« O mutismo de (Presidente) Alassane Ouattara face a estes atos poderá ser visto como uma luz verde », acrescentou.
Ele acusou igualmente os combatentes de Gbagbo de cometer atrocidades e crimes contra a humanidade durante os seis meses que durou a crise pós-eleitoral.
A AI afirma que « tudo começou com uma série de massacres sistemáticos e visados cometidos pelas Forças Republicanas de Ouattara ».
« Elas invadiram o quintal e expulsaram as mulheres. Depois elas instaram os homens a alinhar-se e pediram-lhes para revelar as suas identidades e mostrar os seus bilhetes de identidade antes de os executar”, declarou uma mulher citada pela AI.
A AI acusou igualmente a força das Nações Unidas estacionada perto de Duekoue de nada ter feito para impedir os massacres.
-0- PANA AA/BOS/ASA/AAS/SOC/MAR/TON 26maio2011