PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Advogado norte-americano detido no Ruanda tenta suicidar-se
Kigali- Ruanda (PAN) -- O advogado norte-americano Peter Erlinder, detido em Kigali por "ocultação e negação do genocídio", tentou suicidar-se ao engolir uma grande dose de medicamentos antidepressivos, declarou quarta-feira o porta-voz da Polícia ruandesa, superintendente Eric Kayiranga.
Ele foi evacuado para o hospital Roi Fayçal e os seus dias já não estariam em perigo, de acordo com a Polícia.
Peter Erlinder foi detido, no fim de semana passado, quando se encontrava no Ruanda para a defesa de Victoire Ingabire Umuhoza, uma líder da oposição igualmente processada pela Justiça ruandesa.
Desde então, ele foi interrogado pela Polícia por "ocultação e negação do genocídio dos Tutsis em 1994.
O advogado norte-americano é nomeadamente conhecido por defender personalidades ruandesas consideradas pela Justiça ruandesa e pelo Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (TPIR) como os principais planificadores do genocídio de 1994.
Entre os seus clientes figura, nomeadamente, o coronel Theoneste Bagosora, ex-chefe de Gabinete no Ministério ruandês da Defesa, designado como "o mentor do genocídio".
Muito cedo na manhã desta quarta-feira, a Polícia anunciou ter transmitido o seu processo ao Tribunal, última etapa antes da sua comparência em juízo.
Ele foi evacuado para o hospital Roi Fayçal e os seus dias já não estariam em perigo, de acordo com a Polícia.
Peter Erlinder foi detido, no fim de semana passado, quando se encontrava no Ruanda para a defesa de Victoire Ingabire Umuhoza, uma líder da oposição igualmente processada pela Justiça ruandesa.
Desde então, ele foi interrogado pela Polícia por "ocultação e negação do genocídio dos Tutsis em 1994.
O advogado norte-americano é nomeadamente conhecido por defender personalidades ruandesas consideradas pela Justiça ruandesa e pelo Tribunal Penal Internacional para o Ruanda (TPIR) como os principais planificadores do genocídio de 1994.
Entre os seus clientes figura, nomeadamente, o coronel Theoneste Bagosora, ex-chefe de Gabinete no Ministério ruandês da Defesa, designado como "o mentor do genocídio".
Muito cedo na manhã desta quarta-feira, a Polícia anunciou ter transmitido o seu processo ao Tribunal, última etapa antes da sua comparência em juízo.
