PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
87 corpos de migrantes encontrados no Sara entre Níger e Argélia
Tripoli, Líbia (PANA) – Um total de 87 corpos de migrantes foram descobertos no Sara, em território nigerino, a cerca de 10 quilómetros da fronteira com a Argélia, provavelmente perdidos na sua tentativa de chegar à costa norte da bacia mediterrânica, anunciaram fontes mediáticas.
Segundo a « Radio Libye », trata-se dos corpos de sete homens, 32 mulheres e 48 crianças, ao que se acresce os de cinco mulheres e raparigas de um outro grupo de migrantes clandestinos descobertos pelo Exército nigerino pouco antes.
Estas 92 pessoas teriam essencialmente morrido de sede durante a sua viagem a pé com destino à Líbia passando pela Argélia para finalmente entrar na Europa através do Mediterrâneo.
Citando Mustapha al-Hassan, responsável da organização Escudo Humano Governamental (Ghir Annam, em língua tuaregue), que se deslocou ao local para transportar os corpos, a rádio indicou que estes se encontravam "num estado avançado de descomposição".
« Encontrámo-los em diferentes zonas num círculo de 20 quilómetros. Eles estiveram em grupos e muitas vezes sob árvores ou sob o sol, alguns com os seus filhos outros, sozinhos », explicou.
Ele acrescentou que os corpos foram devorados em parte por animais e que a maior parte das crianças eram raparigas identificadas graças às suas roupas.
-0- PANA AD/INTBM/FK/IZ 31out2013
Segundo a « Radio Libye », trata-se dos corpos de sete homens, 32 mulheres e 48 crianças, ao que se acresce os de cinco mulheres e raparigas de um outro grupo de migrantes clandestinos descobertos pelo Exército nigerino pouco antes.
Estas 92 pessoas teriam essencialmente morrido de sede durante a sua viagem a pé com destino à Líbia passando pela Argélia para finalmente entrar na Europa através do Mediterrâneo.
Citando Mustapha al-Hassan, responsável da organização Escudo Humano Governamental (Ghir Annam, em língua tuaregue), que se deslocou ao local para transportar os corpos, a rádio indicou que estes se encontravam "num estado avançado de descomposição".
« Encontrámo-los em diferentes zonas num círculo de 20 quilómetros. Eles estiveram em grupos e muitas vezes sob árvores ou sob o sol, alguns com os seus filhos outros, sozinhos », explicou.
Ele acrescentou que os corpos foram devorados em parte por animais e que a maior parte das crianças eram raparigas identificadas graças às suas roupas.
-0- PANA AD/INTBM/FK/IZ 31out2013