Agência Panafricana de Notícias

60 jornalistas mortos no mundo em 2014, segundo CPJ

Abidjan, Côte d'Ivoire (PANA) - No total 23 porcento dos 60 jornalistas mortos no exercício da sua profissão em 2014 eram membros da imprensa internacional, indica o Comité para a Proteção dos Jornalistas (CPJ) num comunicado transmitido esta terça-feira à PANA.

Segundo o diretor executivo do CPJ, Joël Simon, "historicamente, os jornalistas locais continuaram a ser os mais expostos ao perigo (..) mas os ataques acrescidos contra os jornalistas internacionais demonstram que, no contexto atual, todo o mundo é visado".

O CPJ revela que a proporção, mais elevada do que a habitual, de jornalistas internacionais mortos reflete em parte a atmosfera cada vez mais instável das zonas de conflito onde os Ocidentais são muitas vezes deliberadamente tomados como alvos.

São no total 60 jornalistas que morreram no mundo no exercício da sua profissão em 2014, contra 70 em 2013, e quase a metade dos que foram mortos em 2014 pereceram no Médio Oriente.

Os três últimos anos são o período mais mortal que o CPJ já registou.

A Síria é apontada como o país mais mortífero no mundo contra os jornalistas pelo terceiro ano consecutivo.

Ao todo, o conflito sírio provocou a morte de pelo menos 17 jornalistas em 2014, o que eleva para 79 o número total de jornalistas mortos neste país desde o início do conflito em 2011.

-0- PANA BAL/JSG/FK/IZ 23dez2014