PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
30 porcento de Malianas com sequelas da excisão
Bamako, Mali (PANA) - Cerca de 30 porcento das mulheres malianas desenvolvem sequelas mais ou menos graves da excisão, segundo o último inquérito demográfico do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP).
O estudo levado a cabo no país foi divulgado terça-feira durante a cerimónia de entrega ao Mali, pelo FNUAP, de 960 kits para o tratamento médico das complicações ligadas à prática da mutilação genital feminina.
Este material é integrado por instrumentos de anestesia, utensílios pós-operatórios e operatórios destinados aos centros de saúde das regiões de Kayes (oeste), Koulikoro (nordeste), Sikasso (sul), Ségou (centro), Mopti, (norte), do distrito de Bamako e ao Programa Nacional de Luta contra a Excisão (PNLE).
Segundo o representante do FNUAP na cerimónia, Lamine Traoré, dadas as consequências nefastas da prática sobre as mulheres e as raparigas, o FNUAP não podia ficar à margem da luta que o Mali leva a cabo para o abandono da excisão.
«É por isso que os poderes públicos malianos e o organismo especializado das Nações Unidas criaram um programa conjunto de luta contra a prática», disse.
-0- PANA GT/AAS/CJB/IZ 16ago2012
O estudo levado a cabo no país foi divulgado terça-feira durante a cerimónia de entrega ao Mali, pelo FNUAP, de 960 kits para o tratamento médico das complicações ligadas à prática da mutilação genital feminina.
Este material é integrado por instrumentos de anestesia, utensílios pós-operatórios e operatórios destinados aos centros de saúde das regiões de Kayes (oeste), Koulikoro (nordeste), Sikasso (sul), Ségou (centro), Mopti, (norte), do distrito de Bamako e ao Programa Nacional de Luta contra a Excisão (PNLE).
Segundo o representante do FNUAP na cerimónia, Lamine Traoré, dadas as consequências nefastas da prática sobre as mulheres e as raparigas, o FNUAP não podia ficar à margem da luta que o Mali leva a cabo para o abandono da excisão.
«É por isso que os poderes públicos malianos e o organismo especializado das Nações Unidas criaram um programa conjunto de luta contra a prática», disse.
-0- PANA GT/AAS/CJB/IZ 16ago2012