Agência Panafricana de Notícias

2010, ano eleitoral segundo CEI na Côte d'Ivoire

Abidjan- Côte d'Ivoire (PANA) -- A Comissão Eleitoral Independente (CEI) deseja que o ano 2010 seja o das eleições gerais na Côte d'Ivoire "para um regresso definitivo e efectivo da paz ao país", sublinha um comunicado desta instituição transmitido segunda-feira à PANA.
"A CEI deseja vivamente que o ano 2010 seja o ano da organização das eleições gerais.
Ela trabalha para isto", acrescentou o comunicado.
Para atingir este objectivo, a CEI não deixa de interpelar todas as outras instituições, parceiros e operadores técnicos implicados neste processo para que cada parte trabalhe e faça com que o período eleitoral indicado na última reunião do Quadro Permanente de Concertação seja escrupulosamente respeitada, de acordo com a mesma fonte.
Esta reunião previu o período que vai de finais de Fevereiro ao principio de Março de 2010 para a organização da primeira volta das eleições presidenciais na Côte d'Ivoire.
A este nível, dos 20 dossiers de candidatura recebidos pela CEI e transmitidos ao Conselho Constitucional, 14, incluindo os de Alassane Ouattara (ex- primeiro-ministro) e líder da Coligação dos Republicanos (RDR) e de Adama Dahico (artista humorista de origem maliana e naturalizado ivoiriense), por um decreto assinado pelo Presidente ivoiriense, Laurent Gbagbo.
Evidentemente, grandes passos foram dados, mas a gestão dos contenciosos relaticos à inscrição na lista eleitoral que registou algumas dificuldades devidas à greve dos escrivões, foi prorrogada para 6 de Janeiro de 2010, quando deveria ter terminado a 26 de Dezembro de 2009.
Anunciada para meados de Dezembro de 2009, a nova operação de registo de 42 mil pessoas, rejeitadas pelo sistema na lista eleitoral provisória, ainda não começou por falta de mala de segurança de Sagem-Security.
Segundo algumas indiscrições, Sagem-Security, que espera ainda pelo pagamento dos salários em atraso desde a operação de identificação, deseja que uma outra convenção seja assinada com o Governo, porque o registo é uma nova operação com o seu custo.
Só depois de todas estas diferentes etapas que as listas definitivas serão afixadas e, posteriormente, seguirão o fabrico dos cartões de eleitor e bilhetes de identidade, a sua distribuição bem como a abertura legal da campanha eleitoral para o escrutínio presidencial.