Agência Panafricana de Notícias

20 operárias bangladeshianas expulsas das ilhas Maurícias

Port-Louis, ilhas Maurícias (PANA) - Vinte operárias bangladeshianas contratadas pela Companhia Maurícia do Têxtil (CMT) foram expulsas esta sexta-feira, por terem participado numa greve de uma semana, considerada ilegal pelas autoridades maurícias, soube a PANA de fonte oficial mo local.

Com efeito, estas operárias, estimadas em mil e 300 pessoas, deixaram de trabalhar desde quinta-feira da semana passada, 26 de março último, depois de uma das suas colegas, Nazma Akter, ter desaparecido do seu dormitório em Phoenix, no centro das ilhas Maurícias, sem deixar rastos.

Segundo um oficial do Ministério do Trabalho, que se deslocou ao local, estas trabalhadoras exigiam da Polícia para reencontrar a sua compatriota a fim de retomarem o trabalho tendo defendido esta exigência apesar da intervenção do ministro do Trabalho e Relações Industriais, Soudesh Caullychurn.

Depois de vários dias de pesquisas, a Polícia reencontrou quinta-feira última, Nazma Akhter, sã e salva, com um homem, tendo-a conduzido para a CMT a fim de que, juntamente com as demais, retomasse o trabalho.

Porém, estas se recusaram, queixando-se, desta vez, de más condições de trabalho na fábrica.

A Polícia interveio, quinta-feira à noite, quando as grevistas faziam resistência, depois de lhes ter chamado atenção, tendo finalmente procedido à detenção de 20 dentre elas, incluindo Nazma Akhter.

Elas foram expulsas sexta-feira de manhã, soube a PANA junto do Ministério maurício do Trabalho e Relações Industriais.

-0- PANA NA/JSG/MAR/DD 03abril2015