Agência Panafricana de Notícias

11 mortos em manifestações em Kinshasa

Kinsaha , RD Congo (PANA) - Os confrontos provocados por "delinquentes" e "saqueadores", a 19 e 20 de janeiro corrente, em Kinshasa contra um projeto de lei de revisão da Lei Eleitoral cujos opositores acusam que deve permitir ao Presidente Joseph Kabila permanecer no poder além do fim do seu mandado em 2016 fizeram 11 mortos, dos quais um polícia, e 20 feridos, anunciou esta quarta-feira à imprensa o ministro congolês da Comunicação, Médias e porta-voz do Governo, Lambert Mende.

Exceto o polícia, as outras pessoas foram mortas durante um saque pelas forças de segurança posicionadas diante dos estabelecimentos comerciais e industriais.

"Entre os feridos, figuram muitos agentes da Polícia que estão internados nos hospitais", disse Lambert Mende, adiantando que diversos bens foram destruídos.

Os estabelecimentos comerciais e as indústrias chinesas foram saqueadas, afirmou Lambert Mende, considerando que "estas pessoas são instrumentalizadas para servir alguns interesses nostálgicos contra a nossa nova parceira, a China".

Ele precisou que os inquéritos vão continuar para conhecer os mandantes das manifestações, tendo garantido que a situação está clama e sob controlo nesta quarta-feira.

"Todos os focos de tensão que foram incendiados com malevolência, segunda e terça-feira últimas, regressaram à calma. A Polícia Nacional em patrulha mista com elementos das Forças Armadas da RD Congo (FARDC) para garantir a segurança da populações fizeram o seu trabalho", afirmou.

O porta-voz do Governo apelou à população congolesa e de Kinshasa, em particular, para retomar as suas atividades e não temer as patrulhas mistas Polícia/FARDC nas ruas da capital, sublinhando que as patrulhas têm como missão reprimir os grupos de saqueadores.

-0- PANA KON/IS/IBA/FK/TON 21jan2015