Agência Panafricana de Notícias

África do Sul e RD Congo examinam cooperação

Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O Presidente sul-africano, Jacob Zuma, regressou terça-feira da República Democrática do Congo (RDC) após uma frutuosa visita de trabalho de um dia, no quadro da qual ele co-presidiu com o seu homólogo Joseph Kabila à sétima Comissão Bilateral.

Os dois países assinaram em 2004 um Acordo de Cooperação Geral que prevê uma promoção ativa da cooperação política, económica e social entre os dois países.

Este acordo, durante anos, permitiu aos dois países assinar vários acordos setoriais e um protocolo de acordo, que inclui o Acordo de Cooperação no setor da água assinado terça-feira.

O envolvimento da África do Sul na RD Congo tem por objetivo ajudar este país a reconstruir-se e a desenvolver-se após o período de conflito que atravessou.

Por conseguinte, os dois chefes de Estado passaram em revista os progressos no quadro da execução dos projetos bilaterais como os 35 acordos e o protocolo de acordo, o recenseamento dos membros da função pública na RDC que permitiu livrar-se dos funcionários fictícios, a formação dos soldados, bem como a dos diplomatas congoleses.

O porta-voz do Presidente sul-africano, Zizi Kodwa, declarou que os dois países decidiram concretizar a sua parceria em domínios chaves como a energia, a agricultura, a cooperação económica, o desenvolvimento das infraestruturas, a exploração mineira e a cooperação em matéria de segurança.

Os dois Presidentes felicitaram-se igualmente pelo acordo de cessar-fogo entre as fações beligerentes no Sudão, em particular para a resolução do conflito de Abyei, após passar em revista a situação política e de segurança no continente.

Eles preconizaram uma aplicação rápida e ininterrupta do Acordo de Paz Global entre o Norte e o Sul Sudão.

Os dois chefes de Estados exprimiram também a preocupação relativa à escalada do conflito na Líbia, que causou perdas em vidas humanas, a deslocação das populações civis e a destruição de bens.

Eles constataram igualmente que a situação atual na Líbia acelerou uma crise humanitária terrível.

-0- PANA CU/SEG/FJG/JSG/MAR/TON 22junho2011