PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Tribunal militar líbio suspende ordem de detenção de oficial do Exército procurado pelo TPI
Tripoli, Líbia (PANA) - O Tribunal Militar Permanente de Benghazi (leste) suspendeu a ordem de aprisionamento do comandante Mahmoud al-Warfeli, objeto dum mandado de captura emitido desde 2017 pelo Tribunal Penal Internacional (TPI) por crimes de guerra na Líbia, noticiou a imprensa líbia.
O TPI emitiu, a 15 de agosto de 2017, um mandado de captura contra o comandante Mahmoud al-Warfeli, acusando-o de « crimes de guerra » em pelo menos sete acontecimentos similares em 2016 e 2017, em que 33 pessoas foram mortas.
É igualmente suspeito de ter executado 10 homens no início de janeiro de 2018 em represálias contra a explosão dos dois carros armadilhados que fizeram 37 mortos e 87 feridos em Benghazi, no leste do país.
O Tribunal Militar decidiu igualmente libertar o blogueiro líbio Mohamed al-Gali, acusado pela jurisdição militar de Benghazi, nomeadamente, de ter contactos com o TPI em Tripoli, fazer vídeos de execuções perpetradas pelo comandante al-Warfeli, viajar para o Egito e ter criado um grupo de imprensa que trabalha sobre a montagem de vídeos das operações de execução.
O TPI pediu anteriormente às autoridades líbias para extraditarem o comandante Mahmoud al-Warfeli devido a execuções extrajudiciais, e ao blogueiro Mohamed al-Gali para testemunhar no caso na sede do Tribunal em Haia (Países Baixos).
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 8jan2019
O TPI emitiu, a 15 de agosto de 2017, um mandado de captura contra o comandante Mahmoud al-Warfeli, acusando-o de « crimes de guerra » em pelo menos sete acontecimentos similares em 2016 e 2017, em que 33 pessoas foram mortas.
É igualmente suspeito de ter executado 10 homens no início de janeiro de 2018 em represálias contra a explosão dos dois carros armadilhados que fizeram 37 mortos e 87 feridos em Benghazi, no leste do país.
O Tribunal Militar decidiu igualmente libertar o blogueiro líbio Mohamed al-Gali, acusado pela jurisdição militar de Benghazi, nomeadamente, de ter contactos com o TPI em Tripoli, fazer vídeos de execuções perpetradas pelo comandante al-Warfeli, viajar para o Egito e ter criado um grupo de imprensa que trabalha sobre a montagem de vídeos das operações de execução.
O TPI pediu anteriormente às autoridades líbias para extraditarem o comandante Mahmoud al-Warfeli devido a execuções extrajudiciais, e ao blogueiro Mohamed al-Gali para testemunhar no caso na sede do Tribunal em Haia (Países Baixos).
-0- PANA BY/JSG/FK/DD 8jan2019
