PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Togo nega albergar esposa de general golpista burkinabe
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – O ministro togolês da Segurança, o coronel Damehame Yark, declarou sexta-feira ultima em Ouagadougou, que o seu país não albergou, Fatou Diendéré, esposa do general Diendéré, mentor do golpe de Estado frustrado de 16 de setembro de 2015 no Burkina Faso.
« Eu gostaria (…) de tranquilizar o povo burkinabe que Fatou Diendéré não está no Togo », declarou o coronel Damehame Yark, durante uma conferência de imprensa, pouco após a sua chegada a Ouagadougou, no âmbito de uma visita oficial ao país.
Em outubro último, a justiça militar burkinabe emitiu um mandado de captura internacional contra Fatou Diendéré, nascida Diallo, ex-governadora duma administração na capital burkinabe, e ex-deputada sob a bandeira do Congresso para a Democracia e Progresso (CDP), partido do ex-Presidente burkinabe, Blaise Compaoré, derrubado a 30 de outubro de 2014, por uma revolta popular, após 27 anos de poder ditatorial.
A candidatura às eleições legislativas de Fatou Diendéré foi rejeitada pelo Conselho Constitucional sob alegações de que ela havia apoiado a mudança da Constituição que devia permitir a Compaoré disputar um novo mandato e que culminou numa insurreição popular sem precedentes.
Desde o golpe de Estado frustrado, da autoria do seu marido, ela foi dada como desaparecida e segundo vários rumores ela está no território togolês.
“Nós recebemos, por intermédio da Interpol (Polícia Internacional), o mandado de captura. Fizemos investigações, mas ela não está em parte nenhuma no Togo », defendeu o ministro togolês da Segurança.
“As pessoas contaram histórias. Mas não se pode querer viver em paz com o seu vizinho albergando o que pode ser uma ameaça para ele. Não acredito”, concluiu.
-0- PANA NDT/BEH/SOC/FK/DD 12março2016
« Eu gostaria (…) de tranquilizar o povo burkinabe que Fatou Diendéré não está no Togo », declarou o coronel Damehame Yark, durante uma conferência de imprensa, pouco após a sua chegada a Ouagadougou, no âmbito de uma visita oficial ao país.
Em outubro último, a justiça militar burkinabe emitiu um mandado de captura internacional contra Fatou Diendéré, nascida Diallo, ex-governadora duma administração na capital burkinabe, e ex-deputada sob a bandeira do Congresso para a Democracia e Progresso (CDP), partido do ex-Presidente burkinabe, Blaise Compaoré, derrubado a 30 de outubro de 2014, por uma revolta popular, após 27 anos de poder ditatorial.
A candidatura às eleições legislativas de Fatou Diendéré foi rejeitada pelo Conselho Constitucional sob alegações de que ela havia apoiado a mudança da Constituição que devia permitir a Compaoré disputar um novo mandato e que culminou numa insurreição popular sem precedentes.
Desde o golpe de Estado frustrado, da autoria do seu marido, ela foi dada como desaparecida e segundo vários rumores ela está no território togolês.
“Nós recebemos, por intermédio da Interpol (Polícia Internacional), o mandado de captura. Fizemos investigações, mas ela não está em parte nenhuma no Togo », defendeu o ministro togolês da Segurança.
“As pessoas contaram histórias. Mas não se pode querer viver em paz com o seu vizinho albergando o que pode ser uma ameaça para ele. Não acredito”, concluiu.
-0- PANA NDT/BEH/SOC/FK/DD 12março2016