Agência Panafricana de Notícias

Telefonia móvel gera $ 50 biliões na África Ocidental

Dakar, Senegal (PANA)  - O ecossistema da telefonia móvel da África Ocidental  gerou um valor económico de mais de 50 biliões de dólares americanos, em 2016, o que representa 8,7 por cento do Produto Interno Bruto (PIB) da sub-região, segundo um estudo da Associação GSMA.

O estudo foi publicado, no início desta semana, em Abidjan, na Côte d’Ivoire, à margem da manifestação “Móvel 360- África Ocidental”.

A GSMA representa os interesses das operadoras de telefonia móvel, no mundo inteiro, e mobiliza mais de 750 operadoras e  400 empresas pertencentes ao ecossistema móvel em geral.

Os resultados da pesquisa revelam que o número de assinantes móveis na África Ocidental atingiu 185 milhões, no fim de 2018, ou 48 por cento da população da sub-região, número que deverá atingir 248 milhões até 2025, ou 54 por cento da população.

Com base no aumento do número de proprietários de telemóveis e na migração contínua para as redes e os serviços móveis de alta velocidade na sub-região, a nota prevê que a contribuição económica do ecossistema móvel, nos próximos anos, deverá atingir quase 70 biliões de dólares americanos (9,5 porcento do PIB), até 2023.

O relatório indica igualmente que o ecossistema móvel da África Ocidental emprega diretamente quase 200 mil pessoas, apoia 800 mil empregos na economia informal e 600 mil outros empregos em toda a economia.

Precisa que o telemóvel representa a principal reforma de acesso à Internet, na África Ocidental.

No fim de 2018, a sub-região tinha 100 milhões de utilizadores da Internet móvel, um aumento de quase  20 milhões em variação anual.

Sobre o ano de 2019, a GSMA sublinha que a 3G vai ultrapassar a 2G para se tornar na principal tecnologia móvel na África Ocidental e representa quase metade das conexões móveis da sub-região.

Ela também nota que a dinâmica 4G  está a acelerar-se igualmente, com 10 novas redes 4G m recentemente lançadas na África Ocidental  das quais as primeiras redes 4G no Burkina Faso, na Serra Leoa e no Togo.

-0- PANA OG/JSG/FK/IZ  18abril2019