Agência Panafricana de Notícias

Sociedade civil são-tomense apoia Governo na prevenção contra Covid-19

São Tomé e Príncipe (PANA) - Membros da sociedade civil são-tomense estão no terreno a desenvolver campanhas de sensibilização junto às populações menos esclarecidas  com vista a  evitar a propagação do novo coronavírus (Covid-19), no arquipélago.

Com cartazes estampados sobre as viaturas com várias mensagens de prevenção ocntra Covid-19, um grupo de ativistas de várias organizações não governamentais está terreno a informar  a população das localidades mais longínquas da perigosidade do novo coronavírus.

“Precisamos de nos previnir, não podemos colocar na cebeça que ainda não temos casos positivos. Mas o vírus pode estar entre nós é necessário agirmos”, declarou a ativisita Celisa Deus Lima, explicando que cada um dos intervenientes participa de forma gratuita.

A campanha que entrou esta terça-feira no seu quarto dia, com a divulgação e distribuição de mensagens gravadas sobre a higineização e outras formas de prevenção.

“Temos que despertar a consciência das pessoas,  vejamos o que está a contecer noutras paragens do planeta. E nós na qualidade de Estado frágil o que será de nós?,

"Ainda existem pessoas que ignoram a doença, dizem que são doenças dos brancos, não pode ser”, alertou por sua vez Natalia D'Almeida, da Associação das Mulhares Juristas de São Tomé.

Sem registo de qualquer caso positivo do novo coronavírus, arquipélago lusófono de São Tomé e Príncipe declarou Estado de Emergência em Saúde Pública” e adotou várias medidas restritivas de combate ao Covid-19.

Cerca de 100 passageiros provenientes de países de risco como Portugal, Gana e Camarões, terminam próximo sábado o confinanmento obrigatório de 15, no âmbito das medidas de vigilância epidemiológica.

O primeiro-ministro, Jorge Bom Jesus, disse à imprensa no seu balanço semanal do Comite de Crise que vai pedir ao Presidente da República o prolongamento do Estado de Emergência em Saúde Pública por mais 15 dias "para que medidas mais rígidas possam ser adotadas.”

O ministro da Saúde, Edgar Neves, reclamou na semana passada contra o facto de ainda estarem em funcionamento os dois principais mercados, no centro da cidade,  que aglomera várias pessoas, e os taxistas realizarem normalmente as suas atividades

-0- PANA RMG/IZ 31março2020