PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sociedade civil burkinabe acusa antigo regime de desestabilização da transição
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – As organizações da sociedade civil do Burkina Faso, ponta de lança do levantamento popular contra o deposto regime de Compaoré, acusaram segunda-feira este de procurar derrubar a transição, a três meses das eleições presidenciais.
« O deposto regime recomposto (…) com a ajuda dos seus partidos satélites, das suas redes mafiosas e ocultas apoiados pela ala armada do Regimento de Segurança Presidencial (RSP, antiga guarda de Blaise Compaoré) tenta derrubar a Transição para impedir o respeito do calendário eleitoral », denunciou durante uma conferência de imprensa, em Ouagadougou, Hervé Kam, um dos líderes do Movimento « Balai Citoyen ».
Kam defendeu que se trata duma “iniciativa de desestabilização da Transição em curso ».
Esta declaração das organizações da sociedade civil surge num ambiente de tensão entre o primeiro-ministro Yacouba Isaac Zida e os elementos da Guarda Presidencial que reclamam pela sua demissão e pela retirada de todos os militares do Governo.
« Face a esta situação, a sociedade civil não pode resignar-se da sua responsabilidade de defender a Carta de Transição », disse Kam, anunciando a realização duma assembleia geral nacional de todas as organizações da sociedade civil envolvidas na defesa da República, esta quinta-feira, 9, em Ouagadougou, para analisar esta questão.
Os organizadores da conferência de imprensa estão opostos a uma eventual « dissolução do Governo imposta pelo RSP ».
« Não ao adiamento das eleições previstas para 11 de outubro de 2015, porque tudo leva a crer que esta inciativa de desestabilização da transição da dupla RSP-CDP tem como único objetivo a perturbação do calendário eleitoral, a defesa duma inclusão-impunidade », escreveram.
Eles exigiram também que o ex-primeiro-ministro, Luc Adolpe Tio, « seja pura e simplesmente detido para responder por ordens de massacre da população inocentes que ele deu durante a insurreição popular de 30 e 31 outubro de 2014 e que o Alto Tribunal de Justiça cesse com as suas lentidões no julgamento dos dignitários do deposto regime ».
O primeiro-ministro de transição, Yacouba Isaac Zida, desmentiu segunda-feira, na base aérea, pouco antes da sua descolagem para Abidjan (Côte d’Ivoire), rumores que anunciavam a sua demissão domingo último, lembre-se.
-0- PANA NDT/TBM/SOC/FK/IZ 7julho2015
« O deposto regime recomposto (…) com a ajuda dos seus partidos satélites, das suas redes mafiosas e ocultas apoiados pela ala armada do Regimento de Segurança Presidencial (RSP, antiga guarda de Blaise Compaoré) tenta derrubar a Transição para impedir o respeito do calendário eleitoral », denunciou durante uma conferência de imprensa, em Ouagadougou, Hervé Kam, um dos líderes do Movimento « Balai Citoyen ».
Kam defendeu que se trata duma “iniciativa de desestabilização da Transição em curso ».
Esta declaração das organizações da sociedade civil surge num ambiente de tensão entre o primeiro-ministro Yacouba Isaac Zida e os elementos da Guarda Presidencial que reclamam pela sua demissão e pela retirada de todos os militares do Governo.
« Face a esta situação, a sociedade civil não pode resignar-se da sua responsabilidade de defender a Carta de Transição », disse Kam, anunciando a realização duma assembleia geral nacional de todas as organizações da sociedade civil envolvidas na defesa da República, esta quinta-feira, 9, em Ouagadougou, para analisar esta questão.
Os organizadores da conferência de imprensa estão opostos a uma eventual « dissolução do Governo imposta pelo RSP ».
« Não ao adiamento das eleições previstas para 11 de outubro de 2015, porque tudo leva a crer que esta inciativa de desestabilização da transição da dupla RSP-CDP tem como único objetivo a perturbação do calendário eleitoral, a defesa duma inclusão-impunidade », escreveram.
Eles exigiram também que o ex-primeiro-ministro, Luc Adolpe Tio, « seja pura e simplesmente detido para responder por ordens de massacre da população inocentes que ele deu durante a insurreição popular de 30 e 31 outubro de 2014 e que o Alto Tribunal de Justiça cesse com as suas lentidões no julgamento dos dignitários do deposto regime ».
O primeiro-ministro de transição, Yacouba Isaac Zida, desmentiu segunda-feira, na base aérea, pouco antes da sua descolagem para Abidjan (Côte d’Ivoire), rumores que anunciavam a sua demissão domingo último, lembre-se.
-0- PANA NDT/TBM/SOC/FK/IZ 7julho2015
