PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Sindicatos denunciam mutismo do Governo burkinabe face às suas preocupações
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) – A Unidade de Ação Sindical (UAS) denuncia o “mutismo” das novas autoridades de transição do Burkina Faso face às preocupações dos trabalhadores, a três meses do fim do seu mandato.
A UAS deplora que as preocupações submetidas às autoridades de transição desde a destituição do antigo regime, a 31 de outubro último, ainda não sejam "objeto dum exame sério".
Também lamenta que a reunião entre o Governo e os sindicatos, prevista para 26 de junho último, tenha sido adiada para um tempo indefinido, frisando que a mesma devia permitir examinar as preocupações do mundo laboral.
Entre os dossiês a serem analisados, a UAS sublinha a tabela salarial, o código do trabalho, medidas a favor de trabalhadores que perderam o seu emprego durante a insurreição e casos de violações das liberdades democráticas e sindicais.
Para a UAS, as perturbações provocadas por algumas estruturas e o calendário das eleições não devem justificar a negligência dos problemas com que vive o mundo laboral.
Os sindicatos fazem aqui alusão à recente crise ocorrida entre a Guarda Presidencial e o primeiro-ministro burkinabe, Yacouba Isaac Zida, bem como às eleições presidenciais e legislativas previstas para 11 de outubro próximo no Burkina Faso para se pôr termo à transição.
-0- PANA NDT/JSG/FK/DD 25julho2015
A UAS deplora que as preocupações submetidas às autoridades de transição desde a destituição do antigo regime, a 31 de outubro último, ainda não sejam "objeto dum exame sério".
Também lamenta que a reunião entre o Governo e os sindicatos, prevista para 26 de junho último, tenha sido adiada para um tempo indefinido, frisando que a mesma devia permitir examinar as preocupações do mundo laboral.
Entre os dossiês a serem analisados, a UAS sublinha a tabela salarial, o código do trabalho, medidas a favor de trabalhadores que perderam o seu emprego durante a insurreição e casos de violações das liberdades democráticas e sindicais.
Para a UAS, as perturbações provocadas por algumas estruturas e o calendário das eleições não devem justificar a negligência dos problemas com que vive o mundo laboral.
Os sindicatos fazem aqui alusão à recente crise ocorrida entre a Guarda Presidencial e o primeiro-ministro burkinabe, Yacouba Isaac Zida, bem como às eleições presidenciais e legislativas previstas para 11 de outubro próximo no Burkina Faso para se pôr termo à transição.
-0- PANA NDT/JSG/FK/DD 25julho2015