PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Serviço da dívida da Tunísia atinge recorde histórico
Tunis, Tunísia (PANA) – O serviço da dívida da Tunísia atingiu, no final de outubro deste ano, um nível histórico de 6,349 biliões de dinares tunisinos, contra 3,990 biliões de dinares no mesmo período do ano passado, um aumento de 59,1 porcento, de acordo com uma nota de cojuntura do Banco Central da Tunísia.
Esta acentuada aceleração é explicada principalmente pelo reembolso (em abril de 2017) de 500 milhões dólares americanos ao título de empréstimo obrigacionista do Qatar contraído em 2012, no valor de 271 milhões de dinares tunisinos a título da sessão de SAMOURAI6 (agosto de 2017).
A isto acrescem-se três parcelas relacionadas ao crédito STAND-BY concedido pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), em 2013, pelos montantes respetivos de 135 milhões de dinares (abril de 2017), 200 milhões de dinares (julho de 2017) e 206 milhões de dinares (outubro de 2017).
Os governos sucessivos após a revolução de 2011 mergulharam o país num ciclo de dívida permanente, não para investimentos e desenvolvimento, mas para suprir o défice orçamental e pagar salários, que se tornaram os mais altos no mundo em torno de 13 porcento do Produto Interno Bruto (PIB), consideram os observadores.
Em 2010, antes do levante opular, o volume das dívidas externas da Tunísia não excedia os 37 porcento do PIB, em comparação com os 58 porcento, em 2016.
-0- PANA YY/IN/DIM/IZ 30dez2017
Esta acentuada aceleração é explicada principalmente pelo reembolso (em abril de 2017) de 500 milhões dólares americanos ao título de empréstimo obrigacionista do Qatar contraído em 2012, no valor de 271 milhões de dinares tunisinos a título da sessão de SAMOURAI6 (agosto de 2017).
A isto acrescem-se três parcelas relacionadas ao crédito STAND-BY concedido pelo FMI (Fundo Monetário Internacional), em 2013, pelos montantes respetivos de 135 milhões de dinares (abril de 2017), 200 milhões de dinares (julho de 2017) e 206 milhões de dinares (outubro de 2017).
Os governos sucessivos após a revolução de 2011 mergulharam o país num ciclo de dívida permanente, não para investimentos e desenvolvimento, mas para suprir o défice orçamental e pagar salários, que se tornaram os mais altos no mundo em torno de 13 porcento do Produto Interno Bruto (PIB), consideram os observadores.
Em 2010, antes do levante opular, o volume das dívidas externas da Tunísia não excedia os 37 porcento do PIB, em comparação com os 58 porcento, em 2016.
-0- PANA YY/IN/DIM/IZ 30dez2017
