PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Secretário-Geral da ONU exorta Líbios a trabalhar para concenso
Nova Iorque, Estados Unidos (PANA) – O Secretário-Geral da ONU, Ban Ki-moon, apelou aos protagonistas líbios a resolver pacificamente a crise em curso e a proteger a transição democrática do país.
Durante uma reunião de alto nível sobre a Líbia, organizada quinta-feira à margem da 69ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque, Ban afirmou que o processo de transição política estava confrontado com o seu maior desafio desde a revolução.
« O país está cada vez mais dividido. A violência e a intimidação são endémicas. Devemos fazer o nosso melhor para inverter esta tendência e ajudar o povo líbio a salvaguardar a transição democrática no país », declarou.
Ban sublinhou que nos últimos meses houve violência « sem precedente » entre os grupos armados rivais no país.
« Mais de 300 mil pessoas foram deslocadas. Os aeroportos, os edifícios governamentais e outras infraestruturas essenciais foram destruídas e os hospitais sofrem graves penúrias de materiais médicos », deplorou.
O Secretário-Geral da ONU disse que o Parlamento legitimamente eleito, a Câmara dos Representantes, foi obrigado a estabelecer-se em Tobrouk e que alguns dos seus membros boicotaram os seus procedimentos.
A crise, indicou Ban, constitui igualmente uma ameaça para a região e além dela com o fluxo de armas ilegais e os espaços crescentes da anarquia e do extremismo.
"Não há lugar para a violência no processo de transição política. Os diferendos devem ser resolvidos pelo diálogo político inclusivo", defendeu.
« Isto vai constituir a base do acordo das partes para desarmar e serem integradas nas forças armadas do Estado. Devemos igualmente indicar claramente que os terroristas não podem sentar-se à mesa das negociações », sublinhou o Secretário-Geral da ONU.
Ele deplorou que a Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) seja obrigada a deixar temporariamente o país, enquanto o representante especial e chefe da Missão, Bernardino Leon, continua a encontrar-se com as partes na Líbia para promover o diálogo como a única solução de saída de crise.
Ban defendeu a necessidade dum cessar-fogo total e dum acordo para alcançar a paz, declarando estar encorajado pela resposta positiva das partes à iniciativa de Bernardino Leon de facilitar o diálogo entre eles a 29 de setembro.
« Espero que os Líbios aproveitem esta ocasião para encontrar uma solução apropriada ao conflito », indicou o Secretário-Geral da ONU.
Informando na semana passada o Conselho de Segurança da ONU, Bernardino Leon disse que "a esperança fraca que se oferece a nós para uma resolução pacífica da crise atual não deveria ser destruída".
Ele sublinhou que os líderes na Líbia devem agir rapidamente e alcançar uma resolução política através dum verdadeiro diálogo sem exclusividade.
-0- PANA AA/AR/ASA/JSG/MAR/TON 26set2014
Durante uma reunião de alto nível sobre a Líbia, organizada quinta-feira à margem da 69ª sessão da Assembleia Geral das Nações Unidas em Nova Iorque, Ban afirmou que o processo de transição política estava confrontado com o seu maior desafio desde a revolução.
« O país está cada vez mais dividido. A violência e a intimidação são endémicas. Devemos fazer o nosso melhor para inverter esta tendência e ajudar o povo líbio a salvaguardar a transição democrática no país », declarou.
Ban sublinhou que nos últimos meses houve violência « sem precedente » entre os grupos armados rivais no país.
« Mais de 300 mil pessoas foram deslocadas. Os aeroportos, os edifícios governamentais e outras infraestruturas essenciais foram destruídas e os hospitais sofrem graves penúrias de materiais médicos », deplorou.
O Secretário-Geral da ONU disse que o Parlamento legitimamente eleito, a Câmara dos Representantes, foi obrigado a estabelecer-se em Tobrouk e que alguns dos seus membros boicotaram os seus procedimentos.
A crise, indicou Ban, constitui igualmente uma ameaça para a região e além dela com o fluxo de armas ilegais e os espaços crescentes da anarquia e do extremismo.
"Não há lugar para a violência no processo de transição política. Os diferendos devem ser resolvidos pelo diálogo político inclusivo", defendeu.
« Isto vai constituir a base do acordo das partes para desarmar e serem integradas nas forças armadas do Estado. Devemos igualmente indicar claramente que os terroristas não podem sentar-se à mesa das negociações », sublinhou o Secretário-Geral da ONU.
Ele deplorou que a Missão de Apoio das Nações Unidas na Líbia (MANUL) seja obrigada a deixar temporariamente o país, enquanto o representante especial e chefe da Missão, Bernardino Leon, continua a encontrar-se com as partes na Líbia para promover o diálogo como a única solução de saída de crise.
Ban defendeu a necessidade dum cessar-fogo total e dum acordo para alcançar a paz, declarando estar encorajado pela resposta positiva das partes à iniciativa de Bernardino Leon de facilitar o diálogo entre eles a 29 de setembro.
« Espero que os Líbios aproveitem esta ocasião para encontrar uma solução apropriada ao conflito », indicou o Secretário-Geral da ONU.
Informando na semana passada o Conselho de Segurança da ONU, Bernardino Leon disse que "a esperança fraca que se oferece a nós para uma resolução pacífica da crise atual não deveria ser destruída".
Ele sublinhou que os líderes na Líbia devem agir rapidamente e alcançar uma resolução política através dum verdadeiro diálogo sem exclusividade.
-0- PANA AA/AR/ASA/JSG/MAR/TON 26set2014
