PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Primeiro-ministro lamenta “baixa confiança” entre partidos políticos em Cabo Verde
Praia, Cabo Verde (PANA) - O primeiro-ministro de Cabo Verde, José Maria Neves, disse terça-feira, na cidade da Praia, que há uma “baixa confiança” e um confronto de “maneira belicosa” e na perspetiva “amigo/inimigo” na relação entre os partidos políticos do arquipélago, apurou a PANA.
Frisou que a realização das primeiras eleições multipartidárias significa que a democracia está consolidada em Cabo Verde.
Segundo o chefe do Executivo cabo-verdiano, essa consolidação da democracia se nota também pela existência de uma Constituição “moderna e instituidora” de um Estado de Direito democrático, pela realização de eleições livres e transparentes, assim como por várias alternâncias ao nível do Governo central e local.
O que se propõe, segundo José Maria Neves, é uma reorganização gradual da sociedade politica e civil, destacando o papel da Comunicação Social na formulação desse debate.
“A nossa democracia não se esgota na realização das eleições”, disse o governante, recordando que “há um intenso debate que é feito e sobretudo temos uma imprensa policêntrica e plural que reflete várias sensibilidades políticas e sociais existentes na sociedade cabo-verdiana”.
Para José Maria Neves, a existência de uma imprensa livre e plural, um poder judicial independente, um poder local democrático são fatos que demonstram a consolidação da democracia cabo-verdiana.
“Acho que aqui temos todos os ingredientes de uma vida democrática consolidada em Cabo Verde”, sustentou o chefe do Executivo, ressalvando que a democracia é uma “obra sempre em construção”.
Em relação ao 13 de janeiro, o dia que assinala a realização das primeiras eleições multipartidárias em Cabo Verde, José Maria Neves considera que atualmente é uma data consensualmente aceite na sociedade cabo-verdiana como o dia da Liberdade e da Democracia.
“O mais importante é que toda a sociedade política e civil possa comemorar este dia e que sirva como um momento de reflexão sobre a liberdade e democracia em Cabo Verde”, frisou.
Estas afirmações sobre a “consolidação da democracia”, do primeiro-ministro cabo-verdiano foram proferidas no mesmo dia em que o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, criticou aqueles que apelidou de "adversários e os inimigos" da liberdade e da democracia e que, segundo ele, se consideram "mais inteligentes, mais sofisticados, mais habilidosos e mais manhosos", apurou a PANA de fonte segura
Jorge Carlos Fonseca, que falava durante um ato comemorativo do 24 aniversário das primeiras eleições livres e multipartidárias no arquipélago (13 de janeiro de 1991), não citou nomes e nem casos concretos, mas sublinhou que "se não estivermos preparados e armados dos valores e princípios da democracia, a democracia poderá correr riscos”.
-0- PANA CS/DD 15jan2015
Frisou que a realização das primeiras eleições multipartidárias significa que a democracia está consolidada em Cabo Verde.
Segundo o chefe do Executivo cabo-verdiano, essa consolidação da democracia se nota também pela existência de uma Constituição “moderna e instituidora” de um Estado de Direito democrático, pela realização de eleições livres e transparentes, assim como por várias alternâncias ao nível do Governo central e local.
O que se propõe, segundo José Maria Neves, é uma reorganização gradual da sociedade politica e civil, destacando o papel da Comunicação Social na formulação desse debate.
“A nossa democracia não se esgota na realização das eleições”, disse o governante, recordando que “há um intenso debate que é feito e sobretudo temos uma imprensa policêntrica e plural que reflete várias sensibilidades políticas e sociais existentes na sociedade cabo-verdiana”.
Para José Maria Neves, a existência de uma imprensa livre e plural, um poder judicial independente, um poder local democrático são fatos que demonstram a consolidação da democracia cabo-verdiana.
“Acho que aqui temos todos os ingredientes de uma vida democrática consolidada em Cabo Verde”, sustentou o chefe do Executivo, ressalvando que a democracia é uma “obra sempre em construção”.
Em relação ao 13 de janeiro, o dia que assinala a realização das primeiras eleições multipartidárias em Cabo Verde, José Maria Neves considera que atualmente é uma data consensualmente aceite na sociedade cabo-verdiana como o dia da Liberdade e da Democracia.
“O mais importante é que toda a sociedade política e civil possa comemorar este dia e que sirva como um momento de reflexão sobre a liberdade e democracia em Cabo Verde”, frisou.
Estas afirmações sobre a “consolidação da democracia”, do primeiro-ministro cabo-verdiano foram proferidas no mesmo dia em que o Presidente da República, Jorge Carlos Fonseca, criticou aqueles que apelidou de "adversários e os inimigos" da liberdade e da democracia e que, segundo ele, se consideram "mais inteligentes, mais sofisticados, mais habilidosos e mais manhosos", apurou a PANA de fonte segura
Jorge Carlos Fonseca, que falava durante um ato comemorativo do 24 aniversário das primeiras eleições livres e multipartidárias no arquipélago (13 de janeiro de 1991), não citou nomes e nem casos concretos, mas sublinhou que "se não estivermos preparados e armados dos valores e princípios da democracia, a democracia poderá correr riscos”.
-0- PANA CS/DD 15jan2015
