Agência Panafricana de Notícias

Presidente sul-africano Ramaphosa aborda crise em Moçambique

Cidade do Cabo, África do Sul (PANA) - O Presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, garantiu sexta-feira que o seu Governo está a trabalhar arduamente para garantir a segurança aos cidadãos que vivem e trabalham em Moçambique.

Ramaphosa disse-se preocupado com a "segurança dos nossos concidadãos em Pemba e Palma" (Moçambique) onde uma onda de ataques terroristas semeou o caos.

 “Já estamos a cuidar da questão de evacuação dos Sul-africanos bloqueados em Moçambique”, disse aos seus compatriotas.

Pelo menos um Sul-africano, identificado como Adrian Nel, foi morto na semana passada em Palma.

Um avião militar sul-africano foi enviado ao local para transladar os seus restos mortais.

A Aliança Democrática (DA), partido oficial da oposição, apelou, nesta semana, a um "reforço das tropas", de todos os países da Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), na província moçambicana de Cabo Delgado, a fim de combater o flagelo da multiplicação de ações terroristas.

 “Os problemas em Moçambique são suscetíveis de desestabilizar toda a região, e não podemos deixá-los ficar em segundo plano ou esperar até que Moçambique seja dilacerado ao ponto de pedir uma intervenção da SADC,” declarou um deputado da Da, MP Kobus Marais.

Segundo ele, a África do Sul deve dar mão ao seu vizinho necessitado, e, se o país deve  preparar-se para ajudar Moçambique no quadro de um contingente da SADC, "é agora a hora de repatriar com urgência os nossos cidadãos presos em Palma”.

O Estado Islâmico reivindicou oficialmente segunda-feira última, oficialmente, a autoria do ataque, na sua agência de notícias, Amaq.

Alegou que os seus combatentes controlaram a cidade de Palma vários dias depois de confrontos com as forças de segurança. 

Afirmou também ter matado pelo menos 55 pessoas, incluindo soldados.

-0- PANA CU/MA/MTA/IS/MAR/DD 02abril2021