PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Presidente burkinabe advoga diálogo político inclusivo para crise no Mali
Addis Abeba, Etiópia (PANA) - O diálogo político entre todos os elementos envolvidos na crise atual no Mali é essencial para alcançar uma paz duradoura neste país da África Ocidental, declarou segunda-feira em Addis Abeba o Presidente Blaise Compaoré do Burkina Faso.
"Hoje, vemos que o diálogo é importante para os Malianos, porque uma crise desta natureza é política e as suas causas estão ligadas à má governação e à repartição dos recursos no norte do país", declarou Blaise Compaoré que coordena os esforços regionais de mediação para resolver o mesmo conflito.
"Devemos ajudar os Malianos a irem muito rapidamente para eleições para que possam ter um Govverno que funcione e encontrar uma solução duradoura para a crise atual", afirmou o estadista burkinabe a jornalistas, à margem da XX Cimeira da União Africana (UA) que terminou no mesmo dia na capital etíope.
Ele afirmou que depois das eleições, não haverá lugar para uma intervenção extraconstitucional que possa causar disfunções da autoridade do Estado como foi o caso quando golpistas assaltaram a Presidência (da República maliana a 22 de março de 2012)).
"Em África, temos desafios ligados à boa governação e, nalguns países, as liberdades públicas não estão garantidas. Tais situações conduzem à revolta por grupos armados. No norte do Mali, pode-se falar da ausência de escolas e de outros serviços sociais. O diálogo político sobre estas questões virá depois da libertação em curso das zonas ocupadas pelos rebeldes", considerou Blaise Compaoré.
Sobre a questão das tropas enviadas ao Mali para combater a rebelião, ele explicou que o Governo maliano pediu uma ajuda militar a França porque não conseguia, sozinho, contrariar a ofensiva lançada pelos rebeldes.
Ele sublinhou que as tropas africanas neste país estão sob o comando da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental).
Compaore acrescentou que o Burkina Faso enviará 600 soldados ao Mali e que o Togo, o Níger e o Tchad haviam anunciado o envio de mais tropas que permitirão ao contingente da CEDEAO perfazer três mil e 300 soldados.
A seu ver, a força de manutenção da paz estrangeira no Mali será composta por cinco a seis mil soldados, incluindo três mil soldados franceses.
"As causas profundas da crise são a má governação e a má repartição dos recursos naturais no norte do Mali", concluiu o coordenador dos esforços de mediação na crise maliana.
A 4 de dezembro de 2012, os grupos rebeldes malianos assinaram um acordo em Ouagadougou (a capital burkinabe) segundo o qual se comprometeram a rejeitar o terrorismo e o extremismo religioso com o objetivo de iniciar negociações de paz.
-0- PANA AR/SEG/AKA/JSG/MAR/DD 29jan2013
"Hoje, vemos que o diálogo é importante para os Malianos, porque uma crise desta natureza é política e as suas causas estão ligadas à má governação e à repartição dos recursos no norte do país", declarou Blaise Compaoré que coordena os esforços regionais de mediação para resolver o mesmo conflito.
"Devemos ajudar os Malianos a irem muito rapidamente para eleições para que possam ter um Govverno que funcione e encontrar uma solução duradoura para a crise atual", afirmou o estadista burkinabe a jornalistas, à margem da XX Cimeira da União Africana (UA) que terminou no mesmo dia na capital etíope.
Ele afirmou que depois das eleições, não haverá lugar para uma intervenção extraconstitucional que possa causar disfunções da autoridade do Estado como foi o caso quando golpistas assaltaram a Presidência (da República maliana a 22 de março de 2012)).
"Em África, temos desafios ligados à boa governação e, nalguns países, as liberdades públicas não estão garantidas. Tais situações conduzem à revolta por grupos armados. No norte do Mali, pode-se falar da ausência de escolas e de outros serviços sociais. O diálogo político sobre estas questões virá depois da libertação em curso das zonas ocupadas pelos rebeldes", considerou Blaise Compaoré.
Sobre a questão das tropas enviadas ao Mali para combater a rebelião, ele explicou que o Governo maliano pediu uma ajuda militar a França porque não conseguia, sozinho, contrariar a ofensiva lançada pelos rebeldes.
Ele sublinhou que as tropas africanas neste país estão sob o comando da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental).
Compaore acrescentou que o Burkina Faso enviará 600 soldados ao Mali e que o Togo, o Níger e o Tchad haviam anunciado o envio de mais tropas que permitirão ao contingente da CEDEAO perfazer três mil e 300 soldados.
A seu ver, a força de manutenção da paz estrangeira no Mali será composta por cinco a seis mil soldados, incluindo três mil soldados franceses.
"As causas profundas da crise são a má governação e a má repartição dos recursos naturais no norte do Mali", concluiu o coordenador dos esforços de mediação na crise maliana.
A 4 de dezembro de 2012, os grupos rebeldes malianos assinaram um acordo em Ouagadougou (a capital burkinabe) segundo o qual se comprometeram a rejeitar o terrorismo e o extremismo religioso com o objetivo de iniciar negociações de paz.
-0- PANA AR/SEG/AKA/JSG/MAR/DD 29jan2013