PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Mauritânia regista aumento de violência baseada no género
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - A Violência Baseada no Género (VBG) continua a ser uma grande preocupação na Mauritânia, apesar de alguns progressos registados nos últimos anos, indica um relatório apresentado esta semana, em Nouakchott, a capital.
O relatório foi apresentado pela responsável do Programa Género do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), Kadijettou Cheikh Lô, durante uma jornada de interação com organizações da sociedade civil.
O documento, que relata uma pesquisa nacional, indica que 68,1 porcento dos entrevistados foram vítimas de VBG nas suas diversas formas.
A Mutilação Genital Feminina (MGF) afeta 66,6 porcento das mulheres entrevistadas (2015) e 53,2 porcento das meninas de 0 a 14 anos de idades, ao passo que o casamento antes dos 18 anos de idade afeta 35,2 porcento das meninas, e a gravidez na adolescência 21,5 porcento.
Os casos de violência conjugal são em número de mil e 534, enquanto as violações continuam a ser um assunto tabu.
A mortalidade materna é de 582 mortes por 100 mil nascimentos, e o acesso aos cuidados de saúde reprodutiva permanece fraco.
No entanto, em termos de legislação e mudança de atitudes, Lô constatou vários progressos , nomeadamente, a ratificação de muitas convenções internacionais e a adoção em curso de uma nova legislação que criminaliza a VBG.
-0- PANA SAS/DIM/IZ 19out2018
O relatório foi apresentado pela responsável do Programa Género do Fundo das Nações Unidas para a População (FNUAP), Kadijettou Cheikh Lô, durante uma jornada de interação com organizações da sociedade civil.
O documento, que relata uma pesquisa nacional, indica que 68,1 porcento dos entrevistados foram vítimas de VBG nas suas diversas formas.
A Mutilação Genital Feminina (MGF) afeta 66,6 porcento das mulheres entrevistadas (2015) e 53,2 porcento das meninas de 0 a 14 anos de idades, ao passo que o casamento antes dos 18 anos de idade afeta 35,2 porcento das meninas, e a gravidez na adolescência 21,5 porcento.
Os casos de violência conjugal são em número de mil e 534, enquanto as violações continuam a ser um assunto tabu.
A mortalidade materna é de 582 mortes por 100 mil nascimentos, e o acesso aos cuidados de saúde reprodutiva permanece fraco.
No entanto, em termos de legislação e mudança de atitudes, Lô constatou vários progressos , nomeadamente, a ratificação de muitas convenções internacionais e a adoção em curso de uma nova legislação que criminaliza a VBG.
-0- PANA SAS/DIM/IZ 19out2018