PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Líder islamita moderado defende rejeição do censo na Mauritânia
Nouakchott, Mauritânia (PANA) - Um líder islamita moderado defendeu um consenso em torno da definição da identidade na Mauritânia a favor da unidade nacional e da coesão social, rejeitando o polémico censo da população atualmente em curso no país.
Mohamed Ould Jemil Mansour, presidente da Mobilização Nacional para a Reforma e Desenvolvimento (RNRD-Tawassoul), apelou esta quinta-feira, durante um encontro dos partidos da oposição, para «um consenso de todos os cidadãos em torno da definição da identidade nacional ».
Ele defendeu nomeadamente uma iniciativa baseada « em fundamentos práticos a favor da modernidade e do desenvolvimento do país ».
Ao analisar a situação sociopolítica atual, marcada por uma viva contestação pela comunidade negra da operação de censo da população em curso, Mohamed Jemil Mansour afirmou que a lei que rege esta atividade "é incoerente (…) porque não foi objeto de concertação prévia".
Segundo ele, « este controverso » censo, na origem de atos de violência, deve ser rejeitado, a fim de salvaguardar a unidade nacional e a coesão social.
O recenseamento causou uma onda de violência no interior da Mauritânia e em Nouakchott, a capital, que fez um morto e provocou destruições de bens públicos e privados e detenções.
-0- PANA SAS/JSG/FK/IZ 30set2011
Mohamed Ould Jemil Mansour, presidente da Mobilização Nacional para a Reforma e Desenvolvimento (RNRD-Tawassoul), apelou esta quinta-feira, durante um encontro dos partidos da oposição, para «um consenso de todos os cidadãos em torno da definição da identidade nacional ».
Ele defendeu nomeadamente uma iniciativa baseada « em fundamentos práticos a favor da modernidade e do desenvolvimento do país ».
Ao analisar a situação sociopolítica atual, marcada por uma viva contestação pela comunidade negra da operação de censo da população em curso, Mohamed Jemil Mansour afirmou que a lei que rege esta atividade "é incoerente (…) porque não foi objeto de concertação prévia".
Segundo ele, « este controverso » censo, na origem de atos de violência, deve ser rejeitado, a fim de salvaguardar a unidade nacional e a coesão social.
O recenseamento causou uma onda de violência no interior da Mauritânia e em Nouakchott, a capital, que fez um morto e provocou destruições de bens públicos e privados e detenções.
-0- PANA SAS/JSG/FK/IZ 30set2011