Agência Panafricana de Notícias

Líbia condena assalto à sua embaixada no Sudão

Trípoli, Líbia (PANA)  - O  Ministério líbio dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional do Governo de Unidade Nacional condenou o assalto e o saque das instalações da Ermbaixada da Líbia em Cartum, a capital do Sudão, soube a PANA de fonte oficial.

Num comunicado publicado terça-feira, oa mesma instituição  afirma que "isso constitui uma violação do Acordo de Viena sobre as Relações Diplomáticas e de todas as  leis e tradições que regem o trabalho diplomático entre países que estipula a necessidade de garantir a proteção das embaixadas e missões diplomáticas."

Exprimiu a sua profunda lamentação e a sua indignação face a tais ações e apelou às partes beligerantes no Sudão para reununciarem  à violência e aos combates e demonstrarem o senso de responsabilidade com vista à unidade do Sudão.

Aconselhou-lhes igualmente a protegerem as missões diplomáticas e instalações conexas.

No seu comunicado, o Ministério líbio manifestou igualmente a sua preocupação pela estabilidade do Sudão e do seu povo irmão, dando prioridade ao interesse supremo que está acima de todo o resto, e resolvendo os problemas e divergências através do diálogo e de meios pacíficos.

O Estado líbio reafirmou a sua condenação dos ataques repetitivos contra a sede de algumas missões diplomáticas de vários países na capital sudanesa, Cartum, e adere à rejeição por estes países da prosecução destas ações, que complicam cada vez mais a situação no Sudão e ameaçam a sua segurança e a de cidadãos seus.

Quinta-feira última, o Ministério líbio dos Negócios Estrangeiros e Cooperação Internacional do Governo de Unidade Nacional condenou o ataque armado  contra as instalações do seu adido miltar em Cartum, que causou danos materiais.

Lembrou que os menbros da miissão diplomática líbia  já foram evacuados para a Líbia.

A violência e os combates prosseguiram em diferentes bairros em Cartum  e nalgumas províncias da parte  ocidental do Sudão, palco de confrontos armados desde 15 de abril último entre o Exército Nacional e as Forças de Apoio Rápido (rebelião), cujo balanço é de vários mortos, feridos e deslocados no interior e no exterior do país.

Esta situação acontece apesar dum acordo, que não menciona trégua nem cvessar-fogo, concluído em maio último em Dheddah, na Arábia Saudita, sob a égide de Americanos e Sauditas.

-0- PANA BY/JSG/FK/DD 30maio2023