PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Kadafi denuncia pilhagem de Zonas Económicas Exclusivas de África
Addis Abeba- Etiópia (PANA) -- As Zonas Económicas Exclusivas (ZEE) dos Estados africanos continuam a ser colonizadas e exploradas por países estrangeiros, afirmou quinta-feira em Addis Abeba o chefe de Estado líbio e presidente em exercício da União Africana (UA), Muamar Kadafi.
Falando durante uma reunião com o presidente e os membros da Comissão da União Africana na capital etíope, o líder líbio disse que a violação destas ZEE africanas e a pilhagem dos seus recursos se devem à falta duma defesa comum do continente, que carece de frotas marítimas e Guardas Costeiras para os proteger.
Relativamente ao fenómeno da pirataria no Corno de África, Kadafi anunciou a intenção de levantar esta questão a níveis internacional e das Nações Unidas, para demonstrar ao mundo a verdadeira razão que favoreceu a sua emergência.
"Vamos demonstrar ao mundo que nós, Africanos, não somos terroristas nem bandidos e que respeitamos as regras e as leis internacionais, então estamos longe de sermos fora-da-lei que desprezam o direito internacional.
São eles que violam as regras do direito internacional e desrespeitam os outros povos, as suas águas, a sua independência e o seu espaço e tão pouco os seus recursos", disse.
O presidente da UA acrescentou que se deve conceder à Somália uma ZEE de 200 milhas, o que porá termo aos actos de pirataria no Corno de África.
Falando durante uma reunião com o presidente e os membros da Comissão da União Africana na capital etíope, o líder líbio disse que a violação destas ZEE africanas e a pilhagem dos seus recursos se devem à falta duma defesa comum do continente, que carece de frotas marítimas e Guardas Costeiras para os proteger.
Relativamente ao fenómeno da pirataria no Corno de África, Kadafi anunciou a intenção de levantar esta questão a níveis internacional e das Nações Unidas, para demonstrar ao mundo a verdadeira razão que favoreceu a sua emergência.
"Vamos demonstrar ao mundo que nós, Africanos, não somos terroristas nem bandidos e que respeitamos as regras e as leis internacionais, então estamos longe de sermos fora-da-lei que desprezam o direito internacional.
São eles que violam as regras do direito internacional e desrespeitam os outros povos, as suas águas, a sua independência e o seu espaço e tão pouco os seus recursos", disse.
O presidente da UA acrescentou que se deve conceder à Somália uma ZEE de 200 milhas, o que porá termo aos actos de pirataria no Corno de África.
