PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Julgamento de golpistas no Burkina Faso para já
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - O julgamento do golpe de Estado frustrado de 16 de setembro de 2015 inicia-se em esta terça-feira em Ouagadougou, com 84 acusados, dos quais dois generais do Exército, soube a PANA de fonte segura no local.
Este julgamento muito esperado pelas populações foi deslocalizado para uma grande sala de reunião situada no bairro Ouaga 2000, de abastados, na cidade capital do país..
A 16 de desembro de 2015, um grupo de militares próximos do ex-Presidente da República, Blaise Compaoré, tentou derrubar o então regime de transição, matando pelo menos 15 pessoas.
O general Gilbert Diendéré, presumível mentor do golpe de Estado, e 83 outras pessoas, nomeadamente militares, são acusados de "atentado contra a segurança do Estado, de assassinato, de ofensas corporais voluntárias, de deterioração voluntária de bens pertencentes a outras pessoas, de traição, de incitação a atos de indisciplina militar, de violência e agressão contra pessoas, ou cumplicidade destas infrações », segundo o Tribunal Militar.
Várias vozes pronunciam-se nos últimos dias para exigir uma justiça equitativa porque, dizem, disto depende o futuro da "nova máquina judicial".
Fontes judiciais sublinham que um importante dispositivo policial está previsto para esta terça-feira a fim de garantir a segurança do desenrolamento deste processo.
-0-PANA NDT/BEH/FK/DD 25fev2018
Este julgamento muito esperado pelas populações foi deslocalizado para uma grande sala de reunião situada no bairro Ouaga 2000, de abastados, na cidade capital do país..
A 16 de desembro de 2015, um grupo de militares próximos do ex-Presidente da República, Blaise Compaoré, tentou derrubar o então regime de transição, matando pelo menos 15 pessoas.
O general Gilbert Diendéré, presumível mentor do golpe de Estado, e 83 outras pessoas, nomeadamente militares, são acusados de "atentado contra a segurança do Estado, de assassinato, de ofensas corporais voluntárias, de deterioração voluntária de bens pertencentes a outras pessoas, de traição, de incitação a atos de indisciplina militar, de violência e agressão contra pessoas, ou cumplicidade destas infrações », segundo o Tribunal Militar.
Várias vozes pronunciam-se nos últimos dias para exigir uma justiça equitativa porque, dizem, disto depende o futuro da "nova máquina judicial".
Fontes judiciais sublinham que um importante dispositivo policial está previsto para esta terça-feira a fim de garantir a segurança do desenrolamento deste processo.
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