Agência Panafricana de Notícias

Greve de enfermeiras paralisa serviços de saúde de 10 regiões no Quénia

Nairobi, Quénia (PANA) - Uma greve de enfermeiras, iniciada na semana passada, para reclamar em por subsídios em atraso, paralisou os serviços de saúde de pelos menos dez regiões do Quénia, segundo o Conselho dos Governadores quenianos.

Porém, em 19 outras províncias, incluindo Nairobi, cidade capital, onde aviso de greve havia sido dado, as enfermeiras ainda não desertaram os seus locais de trabalho, devido a negociações em curso, contra 18 outras regiões que continuam se notificação neste sentido, segundo a mesma fonte.

Existem 147 províncias no Quénia, dirigidas pelos governadores eleitos, dotados de assembleias e de presidentes.

As regiões mais afetadas por esta greve são Kisumu, Kisii, Taita Taveta, Elgeyo Marakwet e Kirinyaga, onde apenas casos de emergência estão a ser tratados.

Enfermeiras dependente do setor público participaram igualmente na greve que afeta estabelecimentos de saúde públicos, como o Hospital Psiquiátrico de Mathari, o Banco de Sangue e os serviços de saúde do aeroporto de Nairobi.

Segundo o secretário-geral do Sindicato Nacional das Enfermeiras do Quénia, Seth Panyako, Machakos, Vihiga, Nairobi, Mombasa e Migor são as únicas regiões a terem pago subsídios às enfermeiras.

Entre as exigências do sindicato das enfermeiras figura o aumento destes subsídios, negociado durante a última greve, em junho de 2017.

As enfermeiras esperavam um aumento de 30 dólares americanos no mês de julho do ano de 2018, a que seguia um aumento anual de 35 dólares americanos nos dois anos seguintes, precisamente em 2019 e 2020, em conformidade com um acordo concluído com os governos das regiões.

-0- PANA DJ/MA/AKA/JSG/MAR/DD 12fev2019