PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Governo nigeriano continua a falhar para vítimas da seita Boko Haram, diz Amnistia
Abuja, Nigéria (PANA) – A Amnistia Internacional (AI), órgão de defesa dos direitos humanos, declarou sábado que o Governo nigeriano continua a em falta para com as vítimas da seita islamita Boko Haram, quatro anos após o primeiro rapto de centenas de raparigas do seu colégio em Chibok, no nordeste do país.
Ao tomar a palavra nas comemorações do quarto aniversário do rapto das 276 raparigas em Chibok, a diretora da AI para a Nigéria, Osai Ojigho, declarou que o que aconteceu em Chibok devia servir de despertador para o Governo nigerino.
Mas quatro anos mais tarde, lamentou, vários milhares de mulheres e de raparigas foram raptadas das suas casas e forçadas a viver sob cativeiro, e isso muitas vezes passa despercebido e não coberto pela imprensa”.
É hora de tomar ações significativas em nome de todas as vítimas dos crimes da Boko Haram.
« Estas ações devem começar com a libertação das centenas de raparigas que continuam sob cativeiro, incluindo o resto das meninas de Chibok e Leah Sharibu, a única rapariga de Dapchi que continua nas mãos dos rebeldes da Boko Haram ».
A diretora da AI para a Nigéria defendeu igualmente um apoio acrescido para as antigas vítimas da Boko Haram. No que diz respeito às pessoas dadas como desaparecidas, o Governo Federal, segundo Ojigho, deverá abrir um registo para as pessoas raptadas e certificar-se de que as dezenas de milhares de pessoas nos campos de deslocados possam ter a oportunidade de inscrever os seus próximos.
-0- PANA MA/BAD/IS/SOC/FK/IZ 15abril2018
Ao tomar a palavra nas comemorações do quarto aniversário do rapto das 276 raparigas em Chibok, a diretora da AI para a Nigéria, Osai Ojigho, declarou que o que aconteceu em Chibok devia servir de despertador para o Governo nigerino.
Mas quatro anos mais tarde, lamentou, vários milhares de mulheres e de raparigas foram raptadas das suas casas e forçadas a viver sob cativeiro, e isso muitas vezes passa despercebido e não coberto pela imprensa”.
É hora de tomar ações significativas em nome de todas as vítimas dos crimes da Boko Haram.
« Estas ações devem começar com a libertação das centenas de raparigas que continuam sob cativeiro, incluindo o resto das meninas de Chibok e Leah Sharibu, a única rapariga de Dapchi que continua nas mãos dos rebeldes da Boko Haram ».
A diretora da AI para a Nigéria defendeu igualmente um apoio acrescido para as antigas vítimas da Boko Haram. No que diz respeito às pessoas dadas como desaparecidas, o Governo Federal, segundo Ojigho, deverá abrir um registo para as pessoas raptadas e certificar-se de que as dezenas de milhares de pessoas nos campos de deslocados possam ter a oportunidade de inscrever os seus próximos.
-0- PANA MA/BAD/IS/SOC/FK/IZ 15abril2018
