PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Futuro da Tunísia depende de compromissos firmes da UE, diz diplomata tunisino
Tunísia, Túnis (PANA) – O futuro das relações entre a Tunísia e a União Europeia (UE) vai depender da capacidade desta para “se comprometer com firmeza a favor da economia tunisina que é fragilizada após 14 de janeiro de 2011”.
Estas declarações foram feitas quinta-feira última em Tripoli, na Libial, por um representante do Ministério tunisino dos Negócios Estrangeiros, Nasser Mestiri, durante uma um seminário sob o lema « A União Europeia e a Tunísia-Nova Era: No Caminho da Parceria Avançada ».
Mestiri evocou naquela ocasião consultas sobre a parceria avançada ao explicar que todos os responsáveis europeus de alto nível que visitaram a Tunísia decidiram que as negociações sobre a parceria em questão apenas se farão com um governo democraticamente eleito.
Ele acrescentou que a UE só está pronta neste momento para a retomada das discussões sobre a liberalização do setor de serviços e de produtos alimentares, além da resolução das dificuldades ligadas aos fluxos da emigração clandestina proveniente da Tunísia em direção à ilha italiana de Lampedusa.
O responsável no Ministério tunisino dos Negócios Estrangeiros acrescentou que « quando o país está confrontado com uma forte baixa do setor do turismo, uma diminuição significativa dos investimentos estrangeiros, um regresso maciço dos seus cidadãos da Líbia, a UE deve envolver-se mais no processo de reequilíbrio macroeconómico, em particular nas regiões internas desfavorecidas do país».
Por seu turno, o embaixador e chefe da delegação europeia na Tunísia, Adrianus Koetsenruijter, indicou que a UE não deixou de promover as relações com a Tunísia, em particular neste período de transição, mas que desenvolve a cooperação em diferentes domínios.
O semanário de Tripoli versou sobre cinco principais eixos relativos a temas como “o novo modelo da parceria euro-mediterrânea … contéudo e desafios », «a política de vizinhança », « o estatuto de parceria avançada » e « a migração e a sociedade civil ».
-0- PANA FA/BY/TBM/SOC/MAR/DD 21maio2011
Estas declarações foram feitas quinta-feira última em Tripoli, na Libial, por um representante do Ministério tunisino dos Negócios Estrangeiros, Nasser Mestiri, durante uma um seminário sob o lema « A União Europeia e a Tunísia-Nova Era: No Caminho da Parceria Avançada ».
Mestiri evocou naquela ocasião consultas sobre a parceria avançada ao explicar que todos os responsáveis europeus de alto nível que visitaram a Tunísia decidiram que as negociações sobre a parceria em questão apenas se farão com um governo democraticamente eleito.
Ele acrescentou que a UE só está pronta neste momento para a retomada das discussões sobre a liberalização do setor de serviços e de produtos alimentares, além da resolução das dificuldades ligadas aos fluxos da emigração clandestina proveniente da Tunísia em direção à ilha italiana de Lampedusa.
O responsável no Ministério tunisino dos Negócios Estrangeiros acrescentou que « quando o país está confrontado com uma forte baixa do setor do turismo, uma diminuição significativa dos investimentos estrangeiros, um regresso maciço dos seus cidadãos da Líbia, a UE deve envolver-se mais no processo de reequilíbrio macroeconómico, em particular nas regiões internas desfavorecidas do país».
Por seu turno, o embaixador e chefe da delegação europeia na Tunísia, Adrianus Koetsenruijter, indicou que a UE não deixou de promover as relações com a Tunísia, em particular neste período de transição, mas que desenvolve a cooperação em diferentes domínios.
O semanário de Tripoli versou sobre cinco principais eixos relativos a temas como “o novo modelo da parceria euro-mediterrânea … contéudo e desafios », «a política de vizinhança », « o estatuto de parceria avançada » e « a migração e a sociedade civil ».
-0- PANA FA/BY/TBM/SOC/MAR/DD 21maio2011
