PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Fraca audiência ameaça filme africano em cinema de Paris
Paris, França (PANA) – O filme "Notre étrangère" da cineasta burkinabé Sarah Bouyain está ameaçado de retirada duma sala de cinema em Paris onde está em exibição por falta de audiência, soube quarta-feira a PANA junto da Embaixada do Burkina Faso em França.
Num apelo à diáspora africana, a Embaixada do Burkina Faso sublinha o bom êxito do filme, convidando o público a assistí-lo e a apoiá-lo.
Programado em competição oficial na seção longa metragem do próximo Festival Panafricano do Cinema de Ouagadougou (FESPACO), Notre étrangère conta a história pessoal de Amy, uma jovem mestiça franco-burkinabé.
Após a morte do seu pai, Amy regressa a Boubo-Dioulasso, a segunda cidade do Burkina Faso, na esperança de encontrar a mãe que não viu desde os 8 anos de idade.
Ao choque cultural do regresso à terra africana, acrescenta-se o drama pessoal de ter finalmente encontrado não a sua mãe mas a tia, uma mulher solitária levada pelas vicissitudes da vida para o álcool.
Sarah Bouyain consegue construir em torno desta história pessoal uma longa metragem de 82 minutos que vai do desenraizamento cultural às tradições africanas, passando pelo problema de sobrevivência cotidiana nas cidades africanas.
A qualidade do filme convenceu tanto os distribuidores franceses que o programaram nas salas parisenses.
-0- PANA SEI/TBM/CJB/TON 16fev2011
Num apelo à diáspora africana, a Embaixada do Burkina Faso sublinha o bom êxito do filme, convidando o público a assistí-lo e a apoiá-lo.
Programado em competição oficial na seção longa metragem do próximo Festival Panafricano do Cinema de Ouagadougou (FESPACO), Notre étrangère conta a história pessoal de Amy, uma jovem mestiça franco-burkinabé.
Após a morte do seu pai, Amy regressa a Boubo-Dioulasso, a segunda cidade do Burkina Faso, na esperança de encontrar a mãe que não viu desde os 8 anos de idade.
Ao choque cultural do regresso à terra africana, acrescenta-se o drama pessoal de ter finalmente encontrado não a sua mãe mas a tia, uma mulher solitária levada pelas vicissitudes da vida para o álcool.
Sarah Bouyain consegue construir em torno desta história pessoal uma longa metragem de 82 minutos que vai do desenraizamento cultural às tradições africanas, passando pelo problema de sobrevivência cotidiana nas cidades africanas.
A qualidade do filme convenceu tanto os distribuidores franceses que o programaram nas salas parisenses.
-0- PANA SEI/TBM/CJB/TON 16fev2011
