Agência Panafricana de Notícias

Forças de segurança e defesa votam com antecedência no Burkina Faso

 

Lomé, Togo (PANA) - As forças de defesa e segurança iniciaram, desde quarta-feira última, a votação antecipada para as eleições presidenciais de 22 de fevereiro corrente, apurou a PANA em várias assembleias de voto em Lomé.

No Liceu Técnico de Adidogomé, subúrbio do noroeste de Lomé, e no Campo General Gnassingbé Eyadema em Tokoin, no centro da cidade, muitos deles, de uniforme, votam para cumprir o seu dever cívico.

Esta disposição do Código Eleitoral permite-lhes votarem 72 horas antes da votação geral para facilitar o seu desdobramento em todo o território, com vista a garantir a votação antes, durante e depois desta operação.

Além de Lomé, outras cidades do país registaram o voto das forças de defesa e segurança, por enquanto, não há incidente relatado.

De acordo com as disposições do Código Eleitoral, as urnas contendo boletins de voto serão seladas e guardadas em "locais seguros".

Segundo dipsosições do Código Eleitoral, as urnas contendo os boletins de voto serão devolvidas seladas e serão quardadas em locais seguros.

No dia da votação, estas urnas serão levadas seladas às assembleias de voto onde as  forças de defesa e segurança votaram e o seu conteúdo, misturado com boletins saídos da votação geral  para serem contados.

No entanto, por razões de transparência, muitas vozes se levantaram contra o procedimento, o que não garante a verdade das urnas.

O candidato do Movimento Patriótico para a Democracia e o Desenvolvimento (MPDD), Gabriel Messan Agbeyomé Kodjo, durante as suas reuniões, propôs que os boletins fossem contadas no local que os resultados conservados para serem adicionados aos resultados da votação geral nas assembleias  de voto onde votaram as forças de segurança e defesa.

Porém, a sua proposta não convenceu a Comissão Eleitoral Nacional Independente (CENI), que afirma que o voto dos homens de armas é seguro.

A votação geral, refere-se, terá lugar sábado próximo, 22 de fevereiro corrente, para permitir aos Togoleses elegerem aquele que vai liderar o país por um período de cinco anos entre os sete candidatos às presidenciais.

-0- PANA FAA/DIM/DD 19fev2020