PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Chefe de oposição afirma soberania e responsabilidade de partidos políticos burkinabes
Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - Os partidos políticos que se assumem como a oposição são soberanos e os seus líderes políticos estão livres de fazer declarações mas, de jeito nenhum, elas não podem envolver o chefe da oposição política nem a oposição política no seu todo, declarou segunda-feira em Ouagadougou o chefe da oposição burkinabe, Zéphirin Diabré.
A intervenção de Diabré segue-se a uma polémica gerada por uma visita, a 11 de abril corrente, de líderes da Coligação para a Democracia e Reconciliação (CODER) ao ex-Presidente burkinabe, Blaise Compaoré, exilado em Abidjan, na Côte d'Ivoire, desde o seu derrube a 31 de outubro de 2014 por uma revolta popular após 27 anos de poder ditatorial.
Num comunicado assinado por Diabré para dar respostas à opinião pública nacional sobre esta matéria, este último frisou que os partidos políticos estão livres de ter alianças.
"Um partido membro do Quadro de Concertação pode tecer uma aliança com um outro partido membro do Quadro de Concertação ou com um partido da oposição não membro. A CFDC (Coligação das Forças Democráticas para uma Verdadeira Mudança), presidida pela UPC (União das Forças Centristas), é um exemplo de coligação tecida entre partidos políticos pertencentes todos ao Quadro de Concertação", lê-se na nota.
De acordo com o texto, atos praticados ou as posições tomadas pelas coligações não vinculam toda oposição mas envolvem apenas os seus autores mas não o chefe da oposição nem toda a oposição política.
Indo direto ao assunto, Diabré disse que a missão de Abidjan foi uma iniciativa soberana da CODER e que não foi decidida pelo CFOP (Chefe de Fila da Oposição).
"A CODER não precisa da autorização nem da opinião do CFOP para levar a cabo suas atividades e o CFOP não é a pessoa melhor indicada para explicar as vantagens nem prestar contas sobre uma missão efetuada pela CODER", concluiu Diabré.
-0- PANA NDT/TBM/SOC/DD 18abril2017
A intervenção de Diabré segue-se a uma polémica gerada por uma visita, a 11 de abril corrente, de líderes da Coligação para a Democracia e Reconciliação (CODER) ao ex-Presidente burkinabe, Blaise Compaoré, exilado em Abidjan, na Côte d'Ivoire, desde o seu derrube a 31 de outubro de 2014 por uma revolta popular após 27 anos de poder ditatorial.
Num comunicado assinado por Diabré para dar respostas à opinião pública nacional sobre esta matéria, este último frisou que os partidos políticos estão livres de ter alianças.
"Um partido membro do Quadro de Concertação pode tecer uma aliança com um outro partido membro do Quadro de Concertação ou com um partido da oposição não membro. A CFDC (Coligação das Forças Democráticas para uma Verdadeira Mudança), presidida pela UPC (União das Forças Centristas), é um exemplo de coligação tecida entre partidos políticos pertencentes todos ao Quadro de Concertação", lê-se na nota.
De acordo com o texto, atos praticados ou as posições tomadas pelas coligações não vinculam toda oposição mas envolvem apenas os seus autores mas não o chefe da oposição nem toda a oposição política.
Indo direto ao assunto, Diabré disse que a missão de Abidjan foi uma iniciativa soberana da CODER e que não foi decidida pelo CFOP (Chefe de Fila da Oposição).
"A CODER não precisa da autorização nem da opinião do CFOP para levar a cabo suas atividades e o CFOP não é a pessoa melhor indicada para explicar as vantagens nem prestar contas sobre uma missão efetuada pela CODER", concluiu Diabré.
-0- PANA NDT/TBM/SOC/DD 18abril2017
