Agência Panafricana de Notícias

Chefe de Estado namibiano homenageia Agostinho Neto

Luanda, Angola (PANA) - O chefe de Estado da Namíbia, Hage Geingob, depositou esta quinta-feira, em Luanda, uma coroa de flores no sarcófago onde repousam os restos mortais do primeiro Presidente de Angola, António Agostinho Neto.

O estadista namibiano, que efetuou no mesmo dia uma visita oficial de algumas horas a Angola, realizou em seguida uma visita guiada ao memorial Dr. António Agostinho Neto, considerando ser uma honra para si e para o povo da Namíbia visitar o local.

O memorial, que comporta o sarcófago, salas de formação artística e de leitura, biblioteca e museu, foi construído para perpetuar a memória do primeiro Presidente de Angola, como líder da luta de libertação, estadista, homem de cultura e humanista.

Tem ainda como finalidade a preservação e investigação da sua vida e obra, promover o conhecimento e a formação artística.

Hage Geingob, de 74 anos de idade, escolheu Angola para a sua primeira deslocação ao estrangeiro desde a sua investidura como novo Presidente da Namíbia, a 21 de março deste ano, após a sua vitória nas últimas eleições gerais no país.

Segundo fontes oficiais, a sua visita a Angola visou o reforço das relações de amizade e cooperação existentes entre os dois países vizinhos.

Ele foi recebido no Palácio Presidencial pelo seu homólogo angolano, José Eduardo dos Santos, para tratar de assuntos de interesse bilateral, sobretudo, os ligados à segurança na região e no continente africano, assim como aspetos relacionados com a política internacional.

Em declarações à imprensa no termo deste encontro, ele recordou os laços de amizade existentes entre os dois países, destacando a solidariedade de Angola no período da luta de libertação da Namíbia, assim como a "contínua necessidade de criação de condições para o incremento das relações de cooperação".

Os dois países cooperam nos setores da saúde, dos transportes, da educação, da energia e águas, da defesa e segurança, da justiça, das pescas e dos petróleos, entre outros ramos, quer a nível bilateral quer no quadro dos organismos regionais e internacionais de que são membros, nomeadamente, a Comunidade de Desenvolvimento da África Austral (SADC), a Conferência Internacional da Região dos Grandes Lagos (CIRGL) e a União Africana (UA).

-0- PANA IZ 16abril2015