Chefe de Estado-Maior General de Exército burkinabe nega alegações de prémios em atraso

Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - O novo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas do Burkina Faso, Moïse Miningou, negou quarta-feira informações sobre prémios em atraso para soldados envolvidos em operações de segurança no país no quadro da luta contra o terrorismo.

"Contrariamente a algumas informações que circulam em alguns média e redes sociais segundo as quais soldados envolvidos em operações de segurança do território nacional não recebem a tempo todos os seus prémios, o chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas tranquilizou a opinião nacional sobre a efetividade do pagamento dentro dos prazos estipulados", lê-se num comunicado oficial do Exército.

Segundo a nota, todas as medidas de motivação previstas para soldados nas operações interiores (operações domésticas), tais como a indemnização das famílias das vítimas e cuidados médico para feridos, previstas em textos recentes, são tratadas com diligência.

Citado no texto, o chefe do Estado-maior General enfatizou que, "neste contexto de guerra contra o terrorismo", atores da informação devem dar prova de colaboração para evitar "que sejam postas em causa a segurança das operações e o moral dos homens".

Desde 2015, o Burkina Faso enfrentou um aumento de ataques terroristas que deixaram mais de 300 mortos e milhares de crianças em idade escolar acabaram nas ruas, porque suas escolas estão fechadas, refere-se.

Várias províncias do país estão em Estado de emergência.

O coronel Gilles Bationo, o novo chefe do Estado-Maior General, empossado terça-feira úlima, disse que sua prioridade é trazer de volta a tranquilidade à população, num contexto marcado pelo recrudescimento de ataques terroristas.

-0- PANA NDT/TBM/DIM/DD 14fev2019