PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Calma precária na cidade líbia de Sebha após violentos confrontos armados entre tribos
Tripoli, Líbia (PANA) – Uma calma precária fazia sentir-se quarta-feira em Sebha, a 800 quilómetros a sul de Trípoli no rescaldo de intensos confrontos armados ocorridos há mais de uma semana fazendo sete mortos e 32 feridos em apenas três dias, de acordo com o centro médico da cidade.
O centro explicou, num comunicado, publicado no mesmo dia, que a maioria dos civis feridos são mulheres e crianças e que alguns dentre eles já receberam os primeiros socorros.
Outros carecem duma intervenção cirúrgica no local e outros precisam de ser evacuados para clínicas de Tripoli, lê-se na nota.
A cidade de Sebha é palco de confrontos tribais intermitentes de que resultam mortos e feridos, apesar dos esforços de mediação dos dignitários e chefes tribais da região.
O sul líbio está confrontado, desde a queda, em agosto de 2011, do então regime de Muamar Kadafi, com hostilidades entre tribos rivais ou grupos armados.
Amiúde, grupos armados da oposição tchadiana e sudanesa de Darfur (oeste do Sudão) fazem incursões nesta parte do território líbio, aproveitando-se da insegurança e da degradação do Estado líbio para saquear habitantes.
Fronteiriço de vários países africanos, nomeadamente o Tchad, o Níger e o Sudão, o sul líbio é uma região onde se faz todo tipo de tráfico, o que provoca cobiças e concorrência feroz entre grupos armados para o seu controlo.
-0- PANA BY/IS/DIM/DD 08março2018
O centro explicou, num comunicado, publicado no mesmo dia, que a maioria dos civis feridos são mulheres e crianças e que alguns dentre eles já receberam os primeiros socorros.
Outros carecem duma intervenção cirúrgica no local e outros precisam de ser evacuados para clínicas de Tripoli, lê-se na nota.
A cidade de Sebha é palco de confrontos tribais intermitentes de que resultam mortos e feridos, apesar dos esforços de mediação dos dignitários e chefes tribais da região.
O sul líbio está confrontado, desde a queda, em agosto de 2011, do então regime de Muamar Kadafi, com hostilidades entre tribos rivais ou grupos armados.
Amiúde, grupos armados da oposição tchadiana e sudanesa de Darfur (oeste do Sudão) fazem incursões nesta parte do território líbio, aproveitando-se da insegurança e da degradação do Estado líbio para saquear habitantes.
Fronteiriço de vários países africanos, nomeadamente o Tchad, o Níger e o Sudão, o sul líbio é uma região onde se faz todo tipo de tráfico, o que provoca cobiças e concorrência feroz entre grupos armados para o seu controlo.
-0- PANA BY/IS/DIM/DD 08março2018