PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Cabo Verde realiza estudo sobre competências das crianças à entrada da escola
Praia, Cabo Verde (PANA) – Cabo Verde vai realizar, com o apoio do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), um estudo de competências das crianças à entrada da escola primária, apurou a PANA esta quarta-feira de fonte autorizada.
O objetivo do estudo a ser executado pelo Ministério cabo-verdiano da Educação e Desporto é dar a conhecer as competências das crianças aos seis anos ou à entrada do ensino básico, segundo os diferentes domínios de desenvolvimento (cognitivo, da linguagem, da função executiva/autorregulamento, motor, e socioemocional).
De acordo com uma fonte do Escritório das Nações Unidas na capital cabo-verdiana, espera-se que os resultados deste estudo forneçam pistas para a estruturação da educação parental e pré-escolar e contribua para dotar o país de um sistema bem definido com normas de qualidade, conteúdos, mecanismos de controlo e avaliação das práticas e dos resultados, uniformizados e harmonizados.
“A conceção desse sistema exige conhecimentos e evidências e, nesta fase, é importante fazer um balanço das competências das crianças de seis anos, com o intuito de conhecer as competências e as habilidades cognitivas e de linguagem da criança à entrada da escola básica”, salienta a fonte.
Isto porque, explica a mesma fonte, esta etapa pode fornecer pontos de referência para esclarecer as expetativas sobre o que a criança precisa saber em determinada idade, identificar deficiências/carências.
Para o UNICEF, a realização do estudo revela-se importante e estratégica se se tiver em conta que é no período dos zero aos seis anos que mais de 90 porcento das estruturas cognitivas dos indivíduos são formadas e a forma como os conteúdos são estruturados para a educação das crianças nesta faixa etária é fundamental para o seu desenvolvimento futuro.
Em Cabo Verde, a educação parental e a pré-escolar não estão organizadas de forma a dar resposta aos desafios e a capitalizar o desenvolvimento na pequena infância, sabendo que este ciclo de educação deve preparar a criança para o ensino básico, recorda a fonte.
No âmbito da realização deste estudo, decorre de 12 a 15 de setembro corrente, na Praia, uma formação dirigida a uma equipa de agentes de terreno das ilhas do Sotavento, constituída sobretudo por coordenadores do ensino pré-escolar que trabalham a nível dos concelhos e coordenadores do Ensino Básico Integrado (EBI).
No total serão formados cerca de 40 técnicos, que terão a missão de aplicar os testes de 24 de setembro a 5 de outubro. Um total de 80 escolas, de todas as ilhas fazem parte da amostra, enquanto uma segunda formação para as ilhas de Barlavento decorrerá de 17 a 19 de setembro de 2012.
Segundo o Censo de 2010, a população total residente em Cabo Verde é 491 mil e 875 habitantes, sendo que 40 porcento têm menos de 17 anos, cerca de 70 mil têm entre zero e seis anos, ao passo que o número de crianças nesta faixa etária vem diminuindo ao longo dos anos em termos absolutos.
Os dados do Ministério da Educação e Desportos revelam que, em 2010, cerca de 22 mil e 600 crianças de zero a cinco anos estavam registadas numa instituição de educação pré-escolar, correspondendo a uma taxa de cobertura para crianças de três a cinco anos de 67,7 porcento.
Esta é uma das maiores taxas de cobertura no seio dos países da sub-região, sendo mais elevada para as crianças com quatro e, principalmente, cinco anos (69,4 porcento e 94 porcento respetivamente).
-0- PANA CS/IZ 12set2012
O objetivo do estudo a ser executado pelo Ministério cabo-verdiano da Educação e Desporto é dar a conhecer as competências das crianças aos seis anos ou à entrada do ensino básico, segundo os diferentes domínios de desenvolvimento (cognitivo, da linguagem, da função executiva/autorregulamento, motor, e socioemocional).
De acordo com uma fonte do Escritório das Nações Unidas na capital cabo-verdiana, espera-se que os resultados deste estudo forneçam pistas para a estruturação da educação parental e pré-escolar e contribua para dotar o país de um sistema bem definido com normas de qualidade, conteúdos, mecanismos de controlo e avaliação das práticas e dos resultados, uniformizados e harmonizados.
“A conceção desse sistema exige conhecimentos e evidências e, nesta fase, é importante fazer um balanço das competências das crianças de seis anos, com o intuito de conhecer as competências e as habilidades cognitivas e de linguagem da criança à entrada da escola básica”, salienta a fonte.
Isto porque, explica a mesma fonte, esta etapa pode fornecer pontos de referência para esclarecer as expetativas sobre o que a criança precisa saber em determinada idade, identificar deficiências/carências.
Para o UNICEF, a realização do estudo revela-se importante e estratégica se se tiver em conta que é no período dos zero aos seis anos que mais de 90 porcento das estruturas cognitivas dos indivíduos são formadas e a forma como os conteúdos são estruturados para a educação das crianças nesta faixa etária é fundamental para o seu desenvolvimento futuro.
Em Cabo Verde, a educação parental e a pré-escolar não estão organizadas de forma a dar resposta aos desafios e a capitalizar o desenvolvimento na pequena infância, sabendo que este ciclo de educação deve preparar a criança para o ensino básico, recorda a fonte.
No âmbito da realização deste estudo, decorre de 12 a 15 de setembro corrente, na Praia, uma formação dirigida a uma equipa de agentes de terreno das ilhas do Sotavento, constituída sobretudo por coordenadores do ensino pré-escolar que trabalham a nível dos concelhos e coordenadores do Ensino Básico Integrado (EBI).
No total serão formados cerca de 40 técnicos, que terão a missão de aplicar os testes de 24 de setembro a 5 de outubro. Um total de 80 escolas, de todas as ilhas fazem parte da amostra, enquanto uma segunda formação para as ilhas de Barlavento decorrerá de 17 a 19 de setembro de 2012.
Segundo o Censo de 2010, a população total residente em Cabo Verde é 491 mil e 875 habitantes, sendo que 40 porcento têm menos de 17 anos, cerca de 70 mil têm entre zero e seis anos, ao passo que o número de crianças nesta faixa etária vem diminuindo ao longo dos anos em termos absolutos.
Os dados do Ministério da Educação e Desportos revelam que, em 2010, cerca de 22 mil e 600 crianças de zero a cinco anos estavam registadas numa instituição de educação pré-escolar, correspondendo a uma taxa de cobertura para crianças de três a cinco anos de 67,7 porcento.
Esta é uma das maiores taxas de cobertura no seio dos países da sub-região, sendo mais elevada para as crianças com quatro e, principalmente, cinco anos (69,4 porcento e 94 porcento respetivamente).
-0- PANA CS/IZ 12set2012
