PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
CEDEAO poderá impor novas sanções a Exército no Mali
Bamako, Mali (PANA) - O Conselho de Mediação e Segurança da CEDEAO deve reunir-se em Abidjan, na Côte d'Ivoire, a 17 de setembro corrente, para abordar a possibilidade de impor novas sanções a uma parte do Exército maliano que continua a entravar a transição política no país, declararam à PANA fontes próximas da organização sub-regional.
Esta reunião segue-se à das chefias militares da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), 14 a 15 de setembro, sob a égide do Comité dos Chefes dos Estados-Maiores (CCEM), que vai finalizar o roteiro da paz para o desdobramento da Missão da CEDEAO no Mali (MICEMA).
"O Exército maliano continua a ser um obstáculo e devemos tomar medidas para o travar antes que faça abortar o processo de transição", declararam as mesmas fontes.
Durante a sua cimeira de 28 a 29 de junho, na capital ivoiriense, Yamoussoukro, os dirigentes da CEDEAO decidiram "aplicar automaticamente a imposição das sanções dirigidas e gerais já tomadas contra os indivíduos ou os grupos que se opõem à aplicação das decisões da CEDEAO no Mali".
Os chefes de Estado e de Governo da região condenaram "as tentativas duma certa parte das forças políticas e sociais no Mali de bloquear a execução da transição politica em curso", bem como a incitação à desobediência e à violência da parte de membros do Exército, da classe política e duma imprensa partidária.
Sanções impostas ao Mali pelo bloco regional, após o golpe de Estado militar de março passado que destituiu o Governo eleito, foram levantadas no mês seguinte depois de a CEDEAO se declarou convencida de que a Junta militar estava disposta a restabelecer a ordem constitucional.
Mas a confiança depositada nos militares revelou-se finalmente um erro, pois o líder dos golpistas, capitão Amadou Sanogo, e os seus apoiantes, continuaram a obstruir o processo de transição.
O Mali está em crise desde janeiro deste ano, quando rebeldes tuaregues e islamitas lançaram uma ofensiva contra o Governo central que desembocou na sua ocupação do norte do país.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/IZ 12set2012
Esta reunião segue-se à das chefias militares da CEDEAO (Comunidade Económica dos Estados da África Ocidental), 14 a 15 de setembro, sob a égide do Comité dos Chefes dos Estados-Maiores (CCEM), que vai finalizar o roteiro da paz para o desdobramento da Missão da CEDEAO no Mali (MICEMA).
"O Exército maliano continua a ser um obstáculo e devemos tomar medidas para o travar antes que faça abortar o processo de transição", declararam as mesmas fontes.
Durante a sua cimeira de 28 a 29 de junho, na capital ivoiriense, Yamoussoukro, os dirigentes da CEDEAO decidiram "aplicar automaticamente a imposição das sanções dirigidas e gerais já tomadas contra os indivíduos ou os grupos que se opõem à aplicação das decisões da CEDEAO no Mali".
Os chefes de Estado e de Governo da região condenaram "as tentativas duma certa parte das forças políticas e sociais no Mali de bloquear a execução da transição politica em curso", bem como a incitação à desobediência e à violência da parte de membros do Exército, da classe política e duma imprensa partidária.
Sanções impostas ao Mali pelo bloco regional, após o golpe de Estado militar de março passado que destituiu o Governo eleito, foram levantadas no mês seguinte depois de a CEDEAO se declarou convencida de que a Junta militar estava disposta a restabelecer a ordem constitucional.
Mas a confiança depositada nos militares revelou-se finalmente um erro, pois o líder dos golpistas, capitão Amadou Sanogo, e os seus apoiantes, continuaram a obstruir o processo de transição.
O Mali está em crise desde janeiro deste ano, quando rebeldes tuaregues e islamitas lançaram uma ofensiva contra o Governo central que desembocou na sua ocupação do norte do país.
-0- PANA SEG/FJG/JSG/MAR/IZ 12set2012