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Burkina Faso nomeia nova chefia militar

Ouagadougou, Burkina Faso (PANA) - O Presidente burkinabe, Roch Marc Christian Kaboré, nomeou na quinta-feira novos responsáveis para chefiar as Forças Armadas nacionais, de acordo com um decreto presidencial.

Assim, o coronel Giles Bationo foi nomeado chefe do Estado-Maior do Exército, enquanto o coronel-Major Oumarou Sawadogo é o novo comandante do Agrupamento Central das Forças Armadas.

O novo chefe do Estado-Maior General das Forças Armadas, general Moïse Miningou, terá como conselheiros técnicos o coronel-major Labowo Forogo e o coronel-major Claude Kaboré.

Foram nomeados como vice-chefes do Estado-Maior General das Forças Armadas, o coronel- major Vinta Somé para Operações, o coronel-major Edmond Comaporé, para os Recursos Humanos, e o coronel-major Pierre Ouédraogo para Apoio.

Os coronéis Pankabo Biwanlo, Théophile Nikiéma e Emmanuel Poda passam, respetivamente, a chefiar a Divisão das Operações, a Divisão de Formação e a Divisão de Inteligência.

O coronel Hamidou Zongo é o novo diretor central das Operações de Apoio à Paz, enquanto o comandante Ahmed Roamba é o diretor central dos Desportos das Forças Armadas.

O coronel Karim Ouili é o novo diretor de Comunicação e Relações Públicas das Forças Armadas.

Foi também introduzida uma alteração nas diferentes regiões militares do Exército, em que o coronel Yves Patrick Ouédraogo é o novo comandante da 1ª Região Militar, o coronel Adam Néré comandante da 2ª Região Militar e o coronel Moussa Diallo comandante da 3ª Região Militar.

Esta remodelação é um forte sinal na luta contra o terrorismo no Burkina Faso, país confrontado com este fenómeno desde 2015, de acordo com os observadores.

Perante o recrudescimento de atentados terroristas, desde há algumas semanas, o Burkina Faso, que assumiu a presidência do G5 Sahel, na terça-feira, arregaçou as mangas nas últimas horas com o aumento das medidas no âmbito da luta contra o terrorismo.

Na terça-feira, o novo chefe do Estado-Maior das Forças Armadas, Moïse Miningou, anunciou a suspensão dos destacamentos dos oficiais das Forças Armadas nacionais como observadores militares e oficiais de Estado-Maior nas várias operações de manutenção da paz.

Ele lembrou ainda que "qualquer militar em missão operacional que abandonar o seu posto na presença do inimigo será removida das forças do exército".

-0- PANA NDT/BEH/DIM/IZ 09fev2019