PANAPRESS
Agência Panafricana de Notícias
Associações malianas denunciam maus tratos de imigrantes oeste-africanos na Argélia
Bamako, Mali (PANA) - O Conselho Superior da Diáspora Maliana (CSDM) e a Associação Maliana de Repatriadps (AME) denunciaram a situação dos migrantes oeste-africanos do sul do Sara que "são abusados na Argélia e expulsos massivamente à força, em violação flagrante das convenções internacionais de direitos humanos".
Num comunicado transmitido quarta-feira à PANA, na capital maliana, Bamako, as duas organizações lamentam que tais abusos têm lugar sob o olhar e com o conhecimento da opinião pública internacional.
A nota exprime profundas preocupações por esta "situação alarmante de maus tratos de que são vítimas os Africanos do sul do Sara por parte das autoridades argelinas e líbias", deplorando igualmente "a falta de ação concreta das autoridades malianas que prometeram entrar em contacto com os seus homólogos argelinos a fim de que essas práticas cessem".
As duas associações dizem temer uma deterioração grave da situação em face da evolução dos acontecimentos, e apelam aos governos africanos para tomarem "todas as medidas urgentes, envolvendo-se ativamente na proibição dessas práticas racistas e xenófobas".
O CSDM e o AME expressam ainda a sua angústia e reafirmam o seu "apoio inabalável aos soldados da economia (migrantes) que contribuem para o desenvolvimento socioeconómico de África com mais de 800 biliões de francos CFA por ano".
-0- PANA GT/TBM/DIM/IZ 01nov2017
Num comunicado transmitido quarta-feira à PANA, na capital maliana, Bamako, as duas organizações lamentam que tais abusos têm lugar sob o olhar e com o conhecimento da opinião pública internacional.
A nota exprime profundas preocupações por esta "situação alarmante de maus tratos de que são vítimas os Africanos do sul do Sara por parte das autoridades argelinas e líbias", deplorando igualmente "a falta de ação concreta das autoridades malianas que prometeram entrar em contacto com os seus homólogos argelinos a fim de que essas práticas cessem".
As duas associações dizem temer uma deterioração grave da situação em face da evolução dos acontecimentos, e apelam aos governos africanos para tomarem "todas as medidas urgentes, envolvendo-se ativamente na proibição dessas práticas racistas e xenófobas".
O CSDM e o AME expressam ainda a sua angústia e reafirmam o seu "apoio inabalável aos soldados da economia (migrantes) que contribuem para o desenvolvimento socioeconómico de África com mais de 800 biliões de francos CFA por ano".
-0- PANA GT/TBM/DIM/IZ 01nov2017
