Agência Panafricana de Notícias

31 mil crianças morrem cada ano de pneumonia no Quénia

Nairobi, Quénia(PANA) – Quase 31 mil crianças morrem cada ano no Quénia por pneumonia ou diarreia, deplorou terça-feira o ministro queniano da Saúde, Cleopa Mailu.

« Isso apesar dos progressos reais registados na saúde infantil durante a última década », declarou o governante queniano, antes de acrescentar que « a mortalidade diminuiu quase 30 porcento desde 2008 », no Quénia.

O ministro falava em Nairobi, capital queniana, por ocasião das celebrações do Dia Internacional das Nações Unidas consagrado à pneumonia.

Ele indicou que a adoção de intervenções para a promoção e prevenção sanitárias, associada ao acesso a serviços de Cuidados de Qualidade para Recém-nascidos, Adolescentes e Crianças (NCAH, sigla em inglês) continua a ser um problema a todos os níveis de cuidados sanitários.

Os defensores da saúde mundial exortaram os líderes mundiais a aumentar as intervenções existentes e investir em novos diagnósticos e tratamentos para controlar a pneumonia.

"A melhoria dos NCAH constitui uma prioridade do Governo como o mostram a Constituição e o plano estratégico e investimento do setor da saúde 2014-2018.

"Quero reiterar que o facto de investir nos NCAH vai mudar as regras do jogo. As parcerias estratégicas na luta contra a pneumonia para as crianças menores de cinco anos entre o setor público e o setor privado são importantes para resolver as questões do sistema sanitário e proteger, promover e adotar as intervenções recomendadas contra a pneumonia”, defendeu o ministro Mailu.

Ele lançou igualmente um novo medicamento contra a pneumonia que oferece uma melhor observância do tratamento no seio do pessoal da saúde.

O representante do Fundo das Nações Unidas para a Infância (UNICEF), Peter Okoth, indicou que os comprimidos amoxicilina (amox DT) apresentam várias vantagens em relação às anteriores opções de tratamento.

« Devido ao peso enorme da pneumonia e ao facto de que quase 70 porcento dos casos de pneumonia são anulamente ignorados, é necessário que um medicamento de alta qualidade e barato esteja disponível para todos os petizes afetados », declarou o responsável do UNICEF.

-0- PANA DJ/AR/ASA/TBM/SOC/FK/IZ 14nov2017